Sem convite
O deputado estadual Sergio Majeski (PSB) não escondeu de ninguém, após a eleição do ano passado, que aceitaria um convite para ser secretário estadual de Educação no governo do correligionário Renato Casagrande. O convite nunca veio, e, além disso, Majeski acabou “escanteado” na Assembleia, perdendo a presidência da Comissão de Educação para Vandinho Leite (PSDB).
Educadores
Professor de Geografia e Mestre em Educação, Majeski foi crítico do modelo de gestão para o setor adotado pelo ex-governador Paulo Hartung (sem partido). Na gestão atual, segue (quase) no mesmo tom. Nesta terça (28), o deputado divulgou a agenda que teve com o secretário estadual de Educação, o também educador Vitor de Angelo.
Pautas
Na reunião, Majeski entregou um “catatau” de demandas que considera oportunas, as quais, segundo ele, são anseio de alunos, professores e comunidade escolar. Entre elas, a gestão democrática nas escolas; o pagamento do Bônus Desempenho aos professores e servidores da Sedu; a aplicação dos 25% do orçamento na Educação; a reabertura de escolas, de turnos (principalmente o noturno) e das turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA); a revisão dos critérios para contratar DT’s; entre outras.
Sedu
Em nota à coluna, que o questionou sobre o que tinha achado da visita, o secretário Vitor de Angelo avaliou como positiva. “Tive a oportunidade de estar novamente com o deputado, que apresentou pontos de interesse do mandato, para que pudéssemos trocar impressões e falar do que a Sedu está realizando”, disse. Será que o deputado/professor do mesmo partido do governador vai ter algum pleito atendido?
Pesca de rede
O vereador Waguinho Ito (CIDADANIA) está preocupado com a possibilidade da Câmara Municipal liberar novamente a pesca com rede de arrasto e rede fixa na Baía de Vitória. Nesta terça (28), Waguinho se posicionou contra a ideia, e começou um movimento nas redes sociais visando barrar o lobby a favor da pesca, considerada predatória. “Essas redes destroem a fauna marinha,tartarugas, golfinhos, e toda forma de vida que cruza seu caminho”, diz.
Sobre Guarapari
A respeito da coluna do último domingo (26), sobre a convocação do prefeito de Guarapari, Edson Magalhães (PSDB), para prestar esclarecimentos à Câmara Municipal sobre o não cumprimento do prazo para a primeira prestação de contas de 2019 ao Tribunal de Contas do ES, a prefeitura informa, por meio de nota, que não deixou de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo lançado os dados sem o fechamento contábil, até que o orçamento anual do município fosse aprovado.
Sobre Guarapari II
Diz ainda que tal fato se deu por conta do retardo para votação do orçamento por parte da Câmara, e, ainda, a “todas as emendas inconstitucionais que foram adicionadas, que, para serem coibidas e corrigidas, foi preciso que o Município utilizasse de meios judiciais”.
Normalizar
A prefeitura também diz que o atraso gerou um acúmulo de documentos, e que agora o município está se empenhando para normalizar a situação, com a atualização e a retificação dos dados no sistema. Em 2019, Guarapari investiu mais de R$7 milhões na Saúde e mais de R$13 milhões na Educação. Os dados, segundo a nota, serão lançados na plataforma do TCEES.
Foto da coluna: Léo Júnior/Assessoria Sergio Majeski.