Petrocity aguarda licença ambiental para início das obras

Documentação
A Petrocity – holding responsável pelo projeto do Complexo Portuário de São Mateus (CPSM) – só depende da aprovação do Plano de Controle Ambiental para dar início às obras, no litoral norte do ES. A parte burocrática junto ao município e à União já foi desembolada, incluindo o chamamento público no  Governo Federal, referendado no mês de julho.

Estrada de Ferro
O projeto conta também com uma ferrovia ligando MG ao ES, com 560 km, interligando a cidade de Sete Lagoas a São Mateus. A expectativa é que até julho do ano que vem a autorização saia. Uma nova lei a ser aprovada no Senado pode agilizar o processo de concessão. Mas também vai ficar na dependência do licenciamento ambiental. José Roberto Barbosa da Silva, diretor da Petrocity, está otimista. Nesta quarta-feira (31), durante um café da manhã com jornalistas, ele disse acreditar que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) vai aprovar o termo de referência – primeiro passo rumo à licença – ainda em 2019.

Porto
A ferrovia vai custar R$ 6,5 bi. O porto em São Mateus, R$ 3,1 bi, com meio milhão de metros quadrados de área. Vai operar principalmente com gás, rochas, veículos, grãos e contêineres. No entorno, há um universo de possibilidades. Só o extremo sul da Bahia tem US$ 1,5 bi em exportações.

Audiência Pública
No ES e em MG, também há um montante expressivo de riquezas que hoje utilizam outros locais para escoar sua produção, em especial os portos de Ilhéus, Vitória e Santos. No dia 2 de agosto, a Petrocity vai realizar uma audiência pública em São Mateus para atualizar as informações sobre o processo de implantação do empreendimento.

Foto da coluna: Folha Vitória.