Soberania indígena

Sínodo

Neste sábado (12), um coletivo de parlamentares seguiu em missão oficial para acompanhar, no Vaticano, o Sínodo para a Amazônia, que este ano tem como tema “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.

Sínodo II

A ida para o encontro, que reúne 250 bispos, foi autorizada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). Fazem parte do grupo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Helder Salomão (PT/ES), Bira do Pindaré (PSB/MA), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), Camilo Capiberibe (PSB/AP), Nilto Tatto (PT/SP) e Airton Faleiro (PT/PA).

Relatório

Os parlamentares brasileiros levam para o Sínodo um relatório sobre direitos humanos na Amazônia, documento produzido a várias mãos, a ser entregue à Rede Eclesial Pan-Amazônica, junto com outros relatórios produzidos por diversas entidades no Amapá, Amazonas, Maranhão e Mato Grosso. Helder Salomão diz que o atual governo é uma ameaça à soberania indígena.

O evento

O Sínodo foi convocado em outubro de 2017 pelo Papa Francisco, e as discussões acontecem em torno da presença da igreja na região. Bispos de nove países que fazem parte da floresta (Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname) levam ao Papa as demandas dos povos tradicionais da região. O Brasil tem a maior delegação, com 118 integrantes, sendo 56 bispos da região amazônica.

Outubro Rosa permanente

O vereador de Cariacica, Professor Elinho (PV), apresentou a Indicação nº 896/2019 à Prefeitura de Cariacica, para adotar os mutirões de orientação e realização de exames que acontecem em outubro, no âmbito do Outubro Rosa, durante o ano inteiro. O vereador diz que há grande demanda por mamografia, e o esforço concentrado permitiria mais eficácia no combate ao câncer de mama e de colo do útero.

Direita, volver!

O deputado estadual Vandinho Leite (PSDB) segue “marretando” o governador Renato Casagrande (PSB) na questão ideológica. Recém convertido às hostes da direita radical, Vandinho – que já foi do PSB e até secretário estadual de Esportes na 1ª gestão Casagrande – agora critica a não adesão do ES ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação (MEC). 

Viés

Vandinho diz que há muitas escolas precárias no estado que poderiam se beneficiar financeiramente e disciplinarmente do projeto. “Infelizmente, por viés ideológico de esquerda, o governo do ES não aderiu”, alfinetou. Como os municípios capixabas ainda podem se candidatar ao programa, o parlamentar defende que a Serra tenha uma unidade escolar nesses moldes, e diz que vai cobrar isso do prefeito Audifax Barcelos (REDE).

Foto da coluna: site amazonia.org.br (divulgação/Agência Minas).