Batendo de frente na política

Ales: disputa pela presidência

Ciúmes de você

DR das brabas no PSL. O deputado estadual Capitão Assumção acusa o correligionário Coronel Quintino de plágio. A assessoria de imprensa de Assumção soltou nota “radioativa”, na qual afirma que ao menos duas iniciativas de autoria dele foram copiadas pelo superior de farda. 

Cobras e lagartos

Em texto que chama Quintino de “mão leve”, Assumção diz que, “depois de passar para o lado do governo, trair os seus votos e sofrer uma avalanche de críticas por parte dos policiais”, o parlamentar teria plagiado a indicação que trata das diárias do Poder Executivo, e, ainda, “ficado com os louros” do aumento de vagas no Curso de Formação de Soldados. Assumção garante que foi ele quem primeiro encampou a ideia.

Beijo, se cuida

Procurado, Quintino não deu muita bola. Disse que vai rechaçar “toda e qualquer tentativa” de comprometer a relação “ética, respeitosa, de reciprocidade e de admiração” que tem com Capitão Assumção. Mas refutou a acusação de plágio. 

Diferença

O deputado de maior patente afirma que, em relação às alterações realizadas pelo Governo do Estado sobre o valor das diárias dos servidores do Executivo, a proposta de Assumção se limita à área da Segurança Pública, enquanto a dele se estende a todos os servidores estaduais.

Fight na Cidade Saúde

Outra acusação de plágio na Assembleia chegou até a coluna. Dessa vez, uma postagem que compara dois projetos de lei com o mesmo objetivo. Um, de 2018, de autoria do ex-deputado Gilsinho Lopes (PL); outro, do deputado de 1º mandato Carlos Von (AVANTE). Ambos pretendem transformar Guarapari na Capital Estadual do Turismo.

Justificativa

Procurado, Carlos Von disse à coluna que, pelo fato de Gilsinho não ter sido reeleito, o PL foi automaticamente arquivado, portanto, qualquer parlamentar da atual legislatura poderia ter tomado a iniciativa. Ele também considera que o conteúdo em si é mais relevante do que a paternidade. “Vai ser muito positivo para a cidade”, defende.

Perseguição

Von também diz que o post que o acusa não foi disseminado nas redes sociais por Gilsinho, mas “partiu da milícia digital do PSB de Guarapari, que fica o dia inteiro me agredindo”.

PSB

O presidente do diretório do PSB de Guarapari, Leandro Inacio, se disse “surpreso, triste e indignado” com a acusação. Disse que o partido sequer tem estrutura para um trabalho sistemático de postagens nas redes, e que a sigla, em Guarapari, é formada por “quem tem história na comunidade, na igreja, nos trabalhos comunitários”. E finalizou dizendo esperar que a política da Cidade Saúde seja feita “em melhor nível”.

Foto da coluna: Folha Vitória.