O deputado estadual Sérgio Majeski (PSB) assinou, na última segunda-feira, o nome no livro de candidaturas do PSB para disputar as prévias da sigla. Até aí, nada de mais. Apenas uma sinalização de que Majeski ainda não cedeu aos encantos da Rede. Mas, na ocasião, o parlamentar aproveitou para entregar um documento com vários questionamentos à Executiva municipal do partido sobre a realização da consulta prévia.
Questionamentos
Endereçado ao presidente do PSB de Vitória, Juarez Gonçalves Veira, o documento de Majeski explica que ele recebeu um ofício em seu gabinete informando sobre a decisão da Executiva municipal de realizar consulta prévia para escolher quem será o pré-candidato à Prefeitura de Vitória. Porém, diz que falta clareza da sigla. “Esta consulta prévia deveria ser muito bem fundamentada, transparecendo para todos os filiados qual a real motivação de se ‘lançar’ um pré-candidato precocemente”, disparou. Procurado pela coluna, Juarez informou que ainda não tinha acessado o documento.
Reforma
Durante um painel sobre a agenda de reformas em curso no País, realizado em São Paulo nesta segunda-feira, o deputado federal Felipe Rigoni (PSB) defendeu a reforma administrativa que, segundo reforçou, poderá gerar economia de R$ 400 bilhões nos próximos 10 anos. “Devemos aprovar o texto ainda neste semestre, colocando o Brasil no mesmo patamar de nações desenvolvidas”, garantiu.
Novos arranjos
O secretário de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, Bruno Lamas (PSB), ainda não anunciou quando deve retornar para a Assembleia Legislativa. Para seguir com a pré-candidatura à Prefeitura da Serra, ele precisa retornar à Ales até abril. Por outro lado, o Executivo não definiu quem deve assumir a liderança do governo na Casa com a saída do deputado Freitas – que substitui Lamas – , nem quem deve assumir a secretaria.
Sessão solene
Na solenidade de abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira, o deputado estadual José Esmeraldo (MDB) soltou o verbo. Nem o presidente da Casa, Erick Musso, escapou. “Quero fazer uma saudação ao presidente Erick Musso, como sempre sorridente”, ironizou. “É pra sorrir mesmo. Este ano alguns vão sorrir e alguns vão chorar aqui”. Esmeraldo não escondeu sua irritação ao falar das eleições. “É eleição, as perseguições já se iniciaram. Eu vi muitos deputados virem aqui. Falaram, falaram e eu não concordo com nenhum deles porque a história vai ser outra.” Ainda disse que os deputados terão de aguentá-lo por mais três anos. “Entendeu, Euclério Sampaio?”, alfinetou.