Erick Musso vai ao MPES contra suposta “fake news”

O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso, disse ter sido vítima de fake news, nessa quinta-feira. Informou, por meio de um vídeo divulgado na noite de ontem, que foi surpreendido com uma falsa conversa atribuída a ele em um aplicativo de troca de mensagens.

Conversa

O diálogo é sobre o cenário atual do governo do Estado, a pressão dos militares por aumento salarial e os possíveis candidatos às eleições para o governo do Estado em 2022. Em um trecho da conversa atribuído a Erick, aparece a afirmação: “A situação do governador não está nada fácil. Está com aquele bando de sanguessugas ao redor que querem garantir o próximo mandato, mas que vão fazer ele perder  o mandato atual”. O interlocutor responde: “E vai perder nas mãos da PM, seja com greve ou sem greve”.

Parlamentares

A troca de mensagens ainda menciona o deputado federal Da Vitória (PPS) e o senador Marcos Do Val (PPS). “Da Vitória vai conseguir inviabilizar o governador para poder vir, só resta a gente desenhar a posição do Do Val nesse cenário”, afirma um trecho atribuído a Erick. O interlocutor responde que “Do Val é zero. Negócio dele é Brasília mesmo. Já tá batido o martelo”.

MPES

O parlamentar disse que vai ao Ministério Público Estadual, nesta sexta-feira, fazer uma representação contra as supostas fake news. Musso disse que quem o conhece sabe que ele não utiliza a linguagem das mensagens. Reforçou que respeita todos os parlamentares, o governador do Estado e os pleitos tanto da Polícia Militar quanto das demais categorias. “São legítimos os pleitos de todas as categorias dos servidores públicos do Espírito Santo”, afirmou.

Câmara e Senado

Felipe Rigoni (PSB), na Câmara Federal e Fabiano Contarato (Rede), no Senado têm muito em comum. Protagonizam papéis de destaque – Contarato à frente da Comissão de Meio Ambiente e Rigoni no grupo da agenda social -, são do time da oposição ao governo, e os dois querem a saída do ministro da Educação. Os capixabas fazem parte de um grupo de 19 parlamentares que apresentou ao Supremo Tribunal Federal um pedido de impeachment do ministro da Educação, Abraham Weintraub. O abaixo-assinado online conta com mais de 13 mil signatários.

Transparência

Projeto de lei do deputado estadual Sergio Majeski (PSD) torna obrigatória a publicação, no Portal da Transparência, do currículo dos servidores nomeados pelo governo do Estado para ocupar cargos de direção, gerência e nos conselhos de autarquias, empresas e fundações públicas.