Clima esquenta durante sessão na Ales

Sede do Poder Legislativo

Comentários dos deputados delegado Lorenzo Pazolini (sem partido) e capitão Assumção (PSL) provocaram discursos inflamados, na sessão desta terça-feira, na Assembleia Legislativa. Os deputados afirmaram que foram impedidos de participar da reunião entre o governo e as associações que representam os policiais e bombeiros, na última quinta-feira. “Estivemos no Palácio da Fonte Grande a convite do líder do governo da Casa, mas fomos impedidos de participar da reunião em um ato de força praticado a mando do Hoffmann e de Davi Diniz”, afirmou Pazolini, referindo-se aos secretários de Governo e da Casa Civil.  

Reação 

Assumção ainda disse que Diniz justificou que não o deixaria participar da reunião no Palácio porque Assumção o teria barrado no Plenário da Ales. Prontamente, o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) relembrou os tempos de líder de governo na Casa e se posicionou à fala. “Quem conhece o secretário Davi Diniz sabe que ele é incapaz desse tipo de comportamento.” E, como sempre, ironizou: “Vê se o Davizinho, aquele doce de pessoa, vai enfrentar um capitão perigoso desse”.  

Diretoria 

O presidente da Casa, Erick Musso, também se posicionou. O tom foi de neutralidade em relação ao relato dos deputados sobre o episódio que teria ocorrido na última quinta-feira. Mas defendeu a atuação da Ales. “Se for comprovada qualquer intercorrência de desrespeito a qualquer que seja o parlamentar, esta Casa não se furtará de tomar as suas providências”. Erick também indeferiu o pedido do deputado Lorenzo Pazolini para que a Procuradoria da Assembleia “fizesse um estudo para apurar no âmbito interno eventual crime de responsabilidade” cometido pelos secretários Davi Diniz e Tyago Hoffmann, sob o argumento de tentativa de humilhar um poder. “Esta Casa não pode se tornar uma promotoria ou uma delegacia de polícia civil”, explicou Erick.  

Direitos iguais 

Em meio à disputa com Janete de Sá em relação a quem falaria primeiro, Vandinho Leite disparou para Erick Musso. “Eu posso até ceder pra mulher, se for o caso, mas eu já tenho pedido a palavra a vossa excelência há algum tempo”. A deputada rebateu: “O senhor não precisa ceder porque é mulher, não. O senhor precisa ceder porque nós pedimos primeiro e o deputado da mesa liberou 

Bancada capixaba  

O deputado federal Da Vitória foi reconduzido, nesta terça-feira, à coordenação da bancada federal capixaba neste ano. O parlamentar já está exercendo a função desde fevereiro do ano passado. A definição foi feita por consenso entre os parlamentares do Estado. “Tenho dito ao longo do último ano que o Espírito Santo tem a bancada mais unida do Brasil. Um claro exemplo desta união foi a definição dos investimentos de R$ 247,6 milhões que serão destinados ao Estado pelas emendas impositivas de bancada”, apontou o deputado.  

Paz e amor 

Depois de perder a penúltima eleição para o comando do PSDB no Estado, Max Filho disse que buscou no ninho do partido ser o “Maquinho paz e amor”. Ainda reforçou que tem posição contrária à do presidente do partido, Vandinho Leite, no que se refere ao governador. “Hoje o presidente do PSDB tem tido posição radical contra  Renato Casagrande. A minha posição é oposta, é de aproximação”. A entrevista do prefeito está disponível em vídeo no Folha Vitória.