É inegável o protagonismo de Marcelo Santos (PDT) na Assembleia Legislativa. É vice-presidente da Casa, presidente da Comissão de Infraestrutura, tem relação amistosa com os colegas e busca estar à frente de projetos de destaque, principalmente na área de mobilidade. A verdade é que o cenário não poderia estar mais favorável para o deputado projetar esse protagonismo para fora da Casa. Cariacica está aí, e sem Helder!
Cariacica
O deputado federal petista, até então cotado como o principal adversário de Marcelo, deixou em suspense a pré-candidatura por um bom tempo. Quando quebrou o silêncio anunciou que não seria pré-candidato e de quebra lançou o nome de Célia Tavares (PT) na disputa. Célia foi secretária de Educação na administração de Helder e concorreu ao Senado em 2018. Recebeu 164.845 votos, o que representa 4,60% da preferência dos eleitores. Considerando os adversários, Célia se saiu bem. Mas carece da força política de Helder e Marcelo. “Esse cenário me deixa muito mais inclinado a efetivamente disputar a eleição”, disse o deputado estadual sobre a decisão do petista de não disputar o pleito.
PDT
O deputado está em reuniões periódicas com a equipe jurídica dele para discutir a possível saída da atual legenda. “O PDT está muito distante. Os sinais que são mandados pelo partido são como parábolas, você tem que interpretar”, disse, sinalizando a insatisfação com a sigla. “Se sair do PDT, estou inclinado a ir para o Podemos”, completou.
Licença
A deputada Iriny Lopes (PT) deve retornar aos trabalhos na Assembleia Legislativa na próxima segunda-feira. Ela está de licença porque machucou o pé quando seguia para a Ales, na semana passada.
Impeachment
O deputado federal Federal Felipe Rigoni (PSB) e o senador Fabiano Contarato (Rede) estão entre os 19 parlamentares que assinaram o pedido de impeachment do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Entre os motivos da denúncia estão a ausência de políticas de alfabetização; as falhas do Enem; o favorecimento de apoiadores do Governo; e a omissão quanto ao uso de R$ 1 bilhão resgatado pela Lava Jato.
Mesa Diretora
Parece que o fantasma da polêmica eleição antecipada da Mesa Diretora da Ales, no final do ano passado, vai perseguir Erick Musso (Republicanos) por bastante tempo. Na última quarta-feira, o Ministério Público Federal deu parecer favorável à suspensão dos efeitos da emenda que prevê o pleito antecipado. Em dezembro do ano passado, o juiz federal Aylton Bonomo Junior proibiu nova eleição da Mesa Diretora até o julgamento definitivo da ação movida pela OAB capixaba.