A crise provocada pelo novo coronavírus é uma questão de saúde…e política. Aliás, a política é indissociável de todos os setores da sociedade, que dirá das três principais áreas sociais: saúde, educação e segurança. Apesar de ter sido uma semana atípica para a classe política, com o fechamento da Assembleia Legislativa do Estado e suspensão das sessões presenciais dos parlamentares no Congresso, os dias foram de muito trabalho, com votações importantes e propostas para tentar ajudar a sociedade em meio ao caos. Governadores de todo o País editaram decretos e tomaram medidas essenciais, apelando para a população não sair de casa. Mas, sem generalizações, a omissão da classe política em tempos de “normalidade” com a área da saúde não deixa de contribuir para a crise e o medo, este sim generalizado.
Suspeita
O senador capixaba com suspeita de coronavírus ainda não conseguiu fazer o exame. Segundo sua assessoria, ele tentou algumas vezes fazer o teste, mas não conseguiu porque, aqui no Estado, a prioridade é para quem apresenta os sintomas da doença. Já o parlamentar está assintomático e segue de quarentena.
Documento
O deputado federal capixaba Heder Salomão pediu informações ao ministro da Saúde sobre o planejamento para combater o novo coronavírus nas favelas e periferias das cidades brasileiras. Segundo ele o documento endossa manifestações da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. “A PFDC afirma que a alta densidade populacional das favelas e periferias do País, com casas muito próximas, e muitas vezes, com apenas um cômodo, saneamento básico precário (…) dificulta o cumprimento das orientações do Ministério da Saúde
Municípios
Além do governo do Estado, os municípios também lançaram mão de uma série de medidas para evitar a disseminação do vírus. Em Vila Velha, as consultas eletivas – sem caráter de urgência – estão canceladas para evitar aglomerações nas unidades de saúde. Na Serra, estão suspensas as visitas aos pacientes das UPAs e da Maternidade de Carapina.
Emendas
O governo autorizou a liberação do montante integral de emendas parlamentares impositivas individuais e de bancada estadual. Com isso, deputados e senadores poderão alterar a prioridade na destinação dos recursos, priorizando o combate à doença. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que os recursos podem chegar a cerca de R$ 8 bilhões.