Semana decisiva para pré-candidatos

Dia 4 de abril é a data limite para o pré-candidato ter o pedido de filiação deferido pelo partido político. As legendas devem encaminhar a lista de filiados à Justiça Eleitoral até o dia 15 de abril. O vereador Arnaldinho Borgo (MDB), e os deputados estaduais Alexandre Xambinho (Rede), Sergio Majeski (PSB) e Capitão Assumção (sem partido) estão entre os que devem se movimentar durante a semana para bater o martelo sobre a migração, apesar da incerteza que ronda sobre as eleições 2020.

Em Vila velha

Uma coisa parecia estar mais que certa: a migração de Arnaldinho Borgo (MDB) para o Podemos, com a bênção declarada do presidente estadual do partido, Gilson Daniel. Pode ser que o pré-candidato mantenha as pretensões, mas a certeza de ser o nome da sigla para o pleito deste ano já não é mais a mesma.

Isso porque

No caminho tem um senador e um coronel. Como a coluna já divulgou, Marcos do Val apoia a filiação do tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Wagner Borges, ao Podemos para concorrer à prefeitura de Vila Velha. Conhecido em todo o Estado, respeitado e conhecedor de um dos principais problemas do município canela-verde, os alagamentos, o coronel pode dar trabalho aos veteranos da política. Não à toa continua sendo sondado não só pelo partido de Do Val, mas por várias legendas.

Regras diferentes

E vale lembrar: as regras para filiação de candidatos militares da ativa são diferentes dos civis. Eles não podem ter atividade partidária. Ou seja, não podem ser filiados. Por isso, a lei abre uma brecha que permite que os militares somente se juntem aos partidos nas convenções. É nesse momento que são oficializados pelas legendas, para depois serem registrados na Justiça Eleitoral. Como as convenções deste ano ocorrem a partir de 20 de julho, o coronel e qualquer outro militar da ativa tem um prazo maior que os demais. Uma carta na manga!

Contundente

É, sem dúvida, a melhor classificação para as palavras do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesse sábado. Se ele havia deixado dúvidas sobre o isolamento social no discurso anterior –  contrariando o próprio posicionamento, provalmente sob pressão de Bolsonaro – ontem manteve a coerência com o que vinha defendendo.