A coluna ouviu a opinião de deputados e senadores da bancada capixaba no Congresso sobre como o governo federal tem conduzido a pandemia do novo coronavírus.
Helder Salomão
“A atuação do governo no enfrentamento à pandemia é catastrófica. O Presidente não tem responsabilidade nenhuma com a gravidade da situação. Além de não fazer, atrapalha quem faz. Não desenvolve ações eficazes nas áreas social, da saúde e da economia. Ignora as recomendações da OMS e direciona o País para o caos. Um verdadeiro desastre para o povo.
Soraya Manato
“O Governo Federal tem sido coerente e estratégico na condução dos trabalhos no combate ao coronavírus. É um mundo novo para todos nós, precisamos ter sabedoria para lidar com esse novo cenário. Além da saúde da população, os empregos também estão sendo levados em conta, pois o povo brasileiro precisa colocar comida no prato e deixar as contas em dia”.
Amaro Neto
“O isolamento é uma medida necessária e recomendada pelos organismos internacionais de saúde, até para que hospitais, profissionais da saúde e equipamentos sejam preparados para atender a quem precisar de internação. Sem dúvida haverá perda de receitas e necessidade de ajustes econômicos, mas para isso estamos trabalhando em todos os níveis com ações de apoio e ajuda ao trabalhador, aos empreendedores e empresários.
Ted Conti
“Até agora, o Ministério da Saúde tem tido uma atuação técnica em consonância com o que vem orientando a OMS. Da mesma forma, os estados da federação vêm seguindo essas diretrizes internacionais. O Espírito Santo, por exemplo, tem tido uma atuação exemplar, o governo do Estado e os prefeitos vêm trabalhando em unidade, seguindo as orientações técnicas de forma racional, atendendo às exigências na área da saúde”.
Sérgio Vidigal
“Acredito que não precisava ter mudado o comando do Ministério da Saúde. Ele estava respeitando a ciência, a OMS. Mas o atual ministro me surpreendeu positivamente. Disse que vai analisar um pouco mais para discutir a questão da flexibilização do isolamento. Na minha visão, um posicionamento sensato e responsável”.
Rose de Freitas
“Não está sendo feito nada. Toda energia, esforço e trabalho para enfrentar a pandemia perdem espaço para a essa crise política. Já se passaram mais de dez dias desde a posse do novo ministro e não temos um planejamento, uma posição. É desumana essa falta de respostas aos governos estaduais sobre que vai ser feito. Espero que o ministro tome as decisões certas”.
Crise
“Não tenho dúvidas de que estamos vivendo um dos piores momentos da história do Brasil. Com a saída de Sergio Moro, o governo desidratou, perdeu muito. O que vemos é a ausência total de liderança. É desesperador”. Comentário de um membro de uma importante Corte do Estado.
Crise II
Ainda opinou sobre o que esperar da economia: “O País tem orçamento deficitário. Gasta mais do que arrecada por sérios equívocos econômicos produzidos ao longo dos anos. Quando veio a esperança de melhora na economia chegou o novo coronavírus no mundo todo. E no Brasil a gente ainda tem “a sorte” de viver uma pandemia com o ambiente de impeachment. Alguém vai querer fazer algum investimento com esse cenário?”, questionou.
Ex-prefeito
O político capixaba Vasco Alves morreu, nesse sábado, aos 78 anos. Vasco já foi deputado federal, e prefeito de Cariacica e Vila Velha. À frente dos cargos públicos, era reconhecido por ter sempre a ante-sala do gabinete lotada, já que nunca deixava de atender ninguém, e costumava trabalhar até tarde por conta disso.
Covid-19
A cunhada do deputado estadual Sergio Majeski faleceu nesse sábado, vítima da Covid-19. Zenidalva Aparecida Corona Majeski tinha 52 anos, era casada com Joel – irmão mais velho do Sergio – e deixa dois filhos.
Comércio
Nesta semana não haverá mudanças para o comércio da Grande Vitória e Alfredo Chaves, locais de alto risco de contaminação. De acordo com Renato Casagrande, Fundão, que tem 14 casos da Covid-19, e Bom Jesus do Norte, que tem 8 casos, também passaram a ser consideradas regiões de alto risco, e terão que adotar medidas de fechamento do comércio.