O presidente Bolsonaro enfrenta o maior desafio desde que assumiu: a pandemia do novo coronavírus. A doença, por si só, já tem criado incontáveis problemas para o país, sobretudo na saúde, economia e área social. Tudo o que o Brasil não precisa é de inconsistência política. O que mais se tem visto nos últimos dias. Bolsonaro não esconde o viés político por trás de suas decisões. Foi assim com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e pouco mais de uma semana depois, com o desenrolar de ações que levaram à demissão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
STF
Os reflexos do dia tumultuado para o Executivo já chegaram ao Congresso e ao Judiciário. O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu autorização ao STF para abrir um inquérito sobre os fatos declarados por Sérgio Moro, que acusou o presidente de interferência política na Polícia Federal.
Congresso
No Congresso Federal, a lista de pedidos de impeachment contra Bolsonaro só engrossa. A coluna conversou com alguns parlamentares capixabas do Senado e da Câmara. O posicionamento comum é de que não há espaço para a abertura de um processo de impeachment contra o presidente diante a pandemia do coronavírus. Espaço e interesse, pelo menos agora.
Coordenador Bancada
Opinião do coordenador da bancada federal capixaba no Congresso, Da Vitória (Cidadania) sobre a saída de Sérgio Moro: “É uma grande perda para o governo federal e para o Brasil por todo trabalho que realizou como juiz e que vinha realizando no Ministério. Moro é uma referência no combate à corrupção e ao crime organizado”, defendeu.
Ales
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Erick Musso, disse que o Brasil perde mais um ministro importante. “Sérgio Moro foi aguerrido no combate à corrupção no país e sua saída fragiliza a demoracia brasileira”.