Estados e municípios seguem sem ajuda federal

Hoje faz uma semana que o Senado aprovou o pacote de ajuda a estados e municípios. Apesar da ampla discussão do ministro da Economia, Paulo Guedes, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, sobre pontos da proposta, Bolsonaro ainda não sancionou o pacote. Embora o Presidente tenha o prazo constitucional de 15 dias para sanção ou veto, tinha-se a expectativa de mais agilidade devido à emergência do pacote.

Divergências

Não é segredo que o relacionamento entre o Presidente e governadores não é dos melhores. Tem quem acredite que essa demora – “cara” para estados e municípios – em sancionar o projeto tenha fundamento nessas divergências. Bolsonaro defende a flexibilização do isolamento. Sem o apoio de governadores e prefeitos, que têm autonomia para decidir sobre a questão, parte para o que lhe é característico, a retaliação!

Portas fechadas

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Erick Musso (Republicanos) desistiu de retomar, parcialmente, os trabalhos presenciais na Ales. O presidente baseou a decisão no recorde de mortes no Estado em 24 horas e o aumento do número de casos.

Apoio

A reabertura da Casa, com sessões híbridas e acesso restrito a servidores, tem defensores como Bruno Lamas (PSB) e José Esmeraldo (MDB). Mas, durante a sessão dessa terça-feira boa parte dos parlamentares apoiou a decisão de Erick Musso de reconsiderar a volta das atividades presenciais.

Testes

O Senado aprovou projeto da Câmara que dá prioridade nos testes diagnósticos de coronavírus aos profissionais essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública. O texto já incluía categorias como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, trabalhadores de serviços funerários e policiais. O Senado incluiu brigadistas, agentes penitenciários, técnicos e auxiliares em saúde bucal, veterinários, trabalhadores do setor aéreo, controladores de voo e profissionais de centros de assistência social.