A previsão do Ministério da Saúde de iniciar o plano de imunização contra o novo coronavírus apenas entre o final de fevereiro e início de março do ano que vem deixou um sentimento de frustração no governador Renato Casagrande (PSB) e nos demais chefes dos executivos estaduais que participaram da reunião com o ministro Eduardo Pazuello, nesta terça-feira (8). Em pronunciamento realizado após a audiência com o ministro da Saúde, Casagrande afirmou ser inaceitável alguns estados, como São Paulo — que já anunciou o início da vacinação para o fim de janeiro —, terem sua população imunizada, enquanto outros precisarem esperar mais um tempo para receberem doses da vacina. Durante a reunião, o governador capixaba também pediu a Pazuello que o governo federal adquira todas as vacinas aprovadas pela Anvisa.
Enquanto a vacina não chega…
O jeito é continuar cumprindo os protocolos de prevenção à covid-19 — basicamente, o uso de máscara, higienização, distanciamento e não aglomeração. Para garantir que os decretos estaduais sejam respeitados em Vitória, a partir do ano que vem, Casagrande recebeu no Palácio Anchieta, nesta terça, o deputado estadual e prefeito eleito na capital, Delegado Lorenzo Pazolini (Republicanos). Em pauta, o trabalho entre o Estado e a prefeitura no enfrentamento da pandemia. Na ocasião, também foram abordados temas como o calendário escolar, segurança pública, além das obras e convênios do Estado com o município. O próximo prefeito eleito da Grande Vitória a se reunir com Casagrande será Arnaldinho Borgo (Podemos), vencedor do pleito em Vila Velha. O encontro está previsto para esta semana ainda.
Ecos de Casagrande na Ales
A presença do governador na Assembleia Legislativa, na segunda-feira (7), para prestar contas de sua gestão no ano passado, continuou repercutindo na sessão ordinária desta terça. Em sua fala na tribuna do plenário, o deputado Capitão Assumção (Patriota), um dos principais oposicionistas a Casagrande na Ales, direcionou ataques e insinuações ao governador e ao secretário de Saúde, Nésio Fernandes, os acusando de não apresentar um protocolo para tratamento precoce da covid-19. O discurso inflamado de Assumção causou reação no deputado Bruno Lamas, do mesmo partido de Casagrande. Lamas elogiou a atuação do líder do governo na Assembleia, Dary Pagung (PSB), mas cobrou do colega uma atuação mais firme, no sentido de defender o governador de ataques como os proferidos por Assumção. “É uma covardia atacar o governador na ausência dele”, disse Lamas à coluna.
Agora vai?
Após voltar atrás em sua decisão de que as atividades presenciais nas universidades federais deveriam ser retomadas em janeiro, o Ministério da Educação publicou uma nova portaria alterando para março a volta às aulas nas instituições de ensino superior. Por meio de nota, a Ufes informou que já está definindo as normas para a implementação do segundo semestre de 2020, que começa no dia 1º de fevereiro do ano que vem, seguindo as orientações sanitárias para a prevenção da covid-19. A universidade disse ainda que as atividades de ensino poderão ser feitas de forma remota ou semipresencial.
Ambiente de negócios
A Findes lançou, nesta terça-feira, o Indicador de Ambiente de Negócios (IAN), que aponta onde o ambiente de negócios é mais favorável ao empreendedor. A ferramenta reúne 39 indicadores, divididos em dez categorias (condições urbanas, segurança pública, transporte, acesso ao crédito, diversidade econômica, inovação, tamanho do mercado, educação, saúde e qualificação da mão de obra) e agregadas em quatro eixos (infraestrutura, capital humano, gestão fiscal e potencial de mercado). Além de ser uma ferramenta para o empresariado, pode servir como orientação aos novos gestores municipais que assumem em 2021.
Responsável interinamente pela coluna: Rodrigo Araújo
Longa espera por uma vacina… qual o prazo seguro de desenvolvimento de uma vacina? Os 10 anos em média de desenvolvimento de uma vacina é por capricho dos cientistas e pesquisadores? Quais os efeitos a médio e longo prazo das vacinas da Covid-19 desenvolvidas até agora? Ao pular etapas e encurtar prazos, efeitos colaterais não testados podem surgir com o tempo. A Sinovac por exemplo, tem histórico de suborno para aprovação de vacina; fato admitido pela própria empresa e amplamente divulgado.