Multa para fura-fila deve ser aprovada nesta semana

Nesta segunda-feira (22), o projeto de lei que prevê multa de até R$ 100 mil reais pra quem furar a fila da vacinação contra a covid-19 no Estado deve ser lido na Ales. Caso o pedido de urgência seja aprovado, entra em votação até quarta (24).

Entenda

Se o responsável pela aplicação for agente público, vai pagar 25 mil reais. Para quem receber a dose fora da ordem de prioridade, o valor é de R$ 50 mil. Se o infrator for agente público, a multa chega R$ 100 mil. O projeto é de autoria do presidente da Ales, Erick Musso (Republicanos). O objetivo é evitar problemas na ordem prioritária da aplicação das vacinas.

Auxílio

Esta semana tende a ser dicisiva para a definição do novo auxílio emergencial. O dilema continua: atender a população mais vulnerável sem descumprir o teto de gastos.

Vacina e futebol

“Flamengo na liderança e Vasco rebaixado… só falta a vacina mesmo”, escreveu nas redes sociais o deputado federal capixaba Felipe Rigoni (PSB).

Um manda e o outro..

Quem não se lembra do patético episódio do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, dizendo ao lado de Bolsonaro que “é simples assim: um manda e o outro obedece”. A cena foi gravada em outubro do ano passado, depois de o presidente desautorizar o ministro e cancelar protocolo para compra de vacina chinesa.

Então..

Talvez levando em consideração o histórico de embarassos, nesse domingo o Ministério da Saúde resolveu solicitar de forma pública ao Palácio do Planalto um auxílio para a compra de novas vacinas contra a covid-19. A pasta informou que quer comprar imunizantes da Janssen e da Pfizer, mas as propostas apresentadas pelas empresas vão além de sua capacidade de prosseguir as negociações para contratação. Por isso, recorreu à Casa Civil.

Intervenção

O Governo do Estado passará a gerenciar o Hospital Infantil de Vila Velha, o Himaba. Segundo a Secretaria de Saúde, o motivo “é o descumprimento de obrigações contratuais com risco iminente de interrupção nos serviços do hospital por falta de insumos hospitalares”. A Secretaria ainda pontuou que, desde o final do ano passado, o cargo de diretor da unidade está vago, o que caracteriza abandono da gestão da unidade por parte da Organização Social responsável pelo comando do hospital.