Recorde de mortes: Discursos de Bolsonaro e Casagrande

Casagrande falou sobre a politização da pandemia

Nessa terça-feira (23) de recorde de mortes por covid-19 no Espírito Santo e no País, teve pronunciamento do governador Renato Casagrande (PSB) e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

ES

O governador capixaba lamentou as mortes, reforçou a agressividade das novas variantes que circulam no Estado e pediu para o capixaba cumprir as medidas de isolamento social. “Se a gente não tem as vacinas, o único meio que a gente tem de salvar vidas e tentar manter o sistema de saúde organizado é fazendo distanciamento. Mais do que ninguém eu gostaria de estar com todas as ativiades em funcionamento (…). Mas quem governa numa época de guerra mundial não pode estar preoucupado se é uma medida que vai te dar popularidade, tem que fazer o que é certo”.

Brasília

Jair Bolsonaro afirmou durante os pouco mais de três minutos de pronunciamento que “em nunhum momento o governo deixou de tomar medidas importantes tanto para combater o coronavírus quanto para combater o caos na economia”. Vale lembrar que o próprio Presidente minimizou a gravidade da doença, desestimulou o uso de máscara e o isolamento social, e questionou a eficácia das vacinas. Bolsonaro concentrou a fala na imunização e fez uma espécie de linha do tempo da – insuficiente e demorada – movimentação do governo federal em torno do assunto. Ainda reforçou que o País será autossuficiente na produção de doses em breve.

Discursos

Uma das diferenças entre as falas é: Casagrande mantém alinhamento com discurso que vem fazendo há mais de um ano. Sem entrar no mérito de erros e acertos na condução da pandemia, o governador sempre defendeu medidas de isolamento social (ainda que nada extremo, até aqui).  Já Bolsonaro, diante a situação em que o País se encontra, mudou o tom, deixou “jacarés” e “gripezinha” de lado para falar com mais seriedade sobre a imunização. Outra questão que diferencia os discursos é que Bolsonaro segue contrário a medidas restritivas de isolamento social. Mas, nesse ponto e diferente das vacinas, os estados tem autonomia para atuar.

Auxílio

Os vereadores da Capital analisam nesta quarta-feira (24) auxílio emergencial proposto pela Prefeitura de Vitória. A maioria dos parlamentares é a favor do pagamento.

Já em Vila Velha

Também nesta quarta será colocado em pauta para votação na Câmara de Vereadores de Vila Velha, projeto de lei que torna essencial o funcionamento de creches e escolas de ensino público e privado na cidade.  A iniciativa é do vereador Devacir Rabello (DC).

Na Ales

Começou a tramitar em regime de urgência o projeto de lei do governo do Estado para socorrer os setores da cultura e do desporto afetados pela pandemia. O projeto governamental foi apensado a propostas de Sergio Majeski que tratam do assunto, por serem iniciativas anteriores e que já estão tramitando na Ales.