Vidigal quer posse do Hospital Materno Infantil

O prefeito da Serra Sergio Vidigal (PDT) sinalizou ao governo estadual o interesse em assumir  o controle do Hospital Materno Infantil, na Serra. As obras do hospital foram conduzidas pelo município e teve investimento de, aproximadamente, R$ 100 milhões, sendo metade do valor bancado com recursos próprios da prefeitura, e o restante do governo federal. A inauguração foi em setembro de 2020. Em dezembro, a prefeitura entregou a unidade ao governo do Estado, mas ainda faltava formalizar o ato. Agora, Vidigal quer repactuar a estadualização da unidade. “A prefeitura da Serra informa que vai aguardar o período de seis meses em que o Hospital Materno Infantil ficará ocupado por pacientes com covid-19 e, após esse prazo, iniciará os trâmites de retomada junto ao governo do Estado”.

Encontro

Na última quarta-feira (23), governador e prefeito se encontraram para tratar do tema. “Conversamos sobre parcerias e investimentos na saúde e educação (…). O governo do Estado é um grande parceiro nosso. Certeza de que grandes projetos virão”, disse o prefeito. Vidigal é o gestor municipal da Grande Vitória mais próximo a Casagrande e o único que declarou abertamente que vai apoiar o projeto de reeleição do governador.

Prestação de Contas

O secretário de Saúde Nésio Fernandes vai prestar contas do trabalho realizado à frente da pasta no primeiro quadrimestre do ano. O tom da reunião, entretanto, deve ser de cobrança ao secretário quanto supostas irregularidades na aquisição de álcool gel pelo Estado. Todos os seis parlamentares que assinaram requerimento para a instalação da CPI do álcool gel na Casa estarão presentes.

Janssen 

O prefeito de Vila Velha Arnaldino Borgo (Podemos) fez a maior propaganda da chegada da Janssen, a vacina de dose única, no município. “Oportunidade única para o morador de Vila Velha”, anunciou nas redes sociais.

Ficha suja

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou proposta que garante o direito de se candidatar ao gestor público que tenha tido suas contas julgadas irregulares, mas tenha sido punido apenas com multa. Foram 345 favoráveis, 98 contrários e 4 abstenções. Atualmente, é inelegível por oito anos o gestor que tiver contas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa.

Ficha suja II

Dos parlamentares capixabas apenas Soraya Manato (PSL) e Felipe Rigoni (PSB) votaram contra o projeto.