Confundiu geral
Nesta semana, um impasse entre o Ministério Publico do Espírito Santo e a Secretaria de Saúde do Estado deixou muita gente na dúvida: afinal, o Estado continuaria com a antecipação do intervalo entre as doses da Astrazeneca? O MPES disse que não. A Sesa disse que sim. Entenda..
MP comunicou Sesa
O Ministério Público havia notificado o secretário Nésio Fernandes para que a aplicação da segunda dose da vacina Astrazeneca ocorresse no prazo de 12 semanas. O próprio MP informou que fez um acordo com a Secretaria que determinava que o período entre as aplicações voltasse a ser de 12 semanas (e não 10, como o Estado vem adotando). Pelo visto, só faltou a Sesa ser avisada do acordo.
Sesa comunicou MP
Ao ser questionada pelo Folha Vitória, a pasta disse que comunicou ao MPES sobre a permissão obtida junto ao Ministério da Saúde para adotar a antecipação de 10 semanas entre as doses, e que continuaria adotando o mesmo procedimento.
Por fim..
O intervalo entre as doses vai continuar de 10 dias, por ora. Sem se dar por satisfeito, o MPES disse que “mantém os termos expostos na Notificação Recomendatória até que o Ministério da Saúde comunique alteração no intervalo, hoje de 12 semanas, entre a aplicação da primeira e da segunda dose da vacina Astrazeneca”.
Aliado
O deputado federal Neucimar Fraga (PSD) voltou a defender Bolsonaro em sessão na Câmara dos Deputados. “Defendo que tudo tenha que ser investigado, agora querem fazer um superpedido de impeachment para um governo que, com quase mil dias, não tinha nem uma denúncia de corrupção e as que surgiram citam terceiro, quarto escalão, nem um ministro envolvido”, disse.
Defesa do Consumidor
Entrou em vigor nesta sexta-feira (2) lei que atualiza o Código de Defesa do Consumidor para incluir regras de prevenção ao superendividamento dos consumidores e prever audiências de negociação entre credor e devedor. A lei também cria instrumentos para conter abusos na oferta de crédito a idosos e vulneráveis.