O presidente da Câmara de Vitória, Davi Esmael (PSD), e os presidentes da Associação de Pastores de Vitória, pastor Romerito de Oliveira, e de Cariacica, pastor Paulo Cesar, cercaram o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), na porta do 5º Encontro Folha Business, na manhã desta sexta-feira (15).
O motivo? Entregar para o senador um manifesto de repúdio pelo fato do ex-ministro e pastor presbiteriano André Mendonça não ter sido ainda sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Mendonça é o indicado do presidente Bolsonaro para a vaga no STF que foi aberta com a aposentadoria do ex-ministro Marco Aurélio Mello.
O manifesto é assinado por 37 igrejas, associações e convenções de evangélicos do Estado. No documento, eles cobram uma atitude de Pacheco (querem que ele exija a marcação da data da sabatina) frente ao que chamam de “vexame, humilhação e afronta abjeta aos princípios constitucionais e ofensa ignóbil aos valores republicanos do Estado Democrático de Direito”.
O texto diz ainda que as lideranças religiosas estão perplexas e indignadas com a “procrastinação praticada pelo presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre”, e que o país não pode ficar refém de uma “atitude autoritária”.
Há três meses Bolsonaro indicou o nome de Mendonça, mas até o momento, Alcolumbre não marcou data para a sabatina na CCJ. Durante o evento, Pacheco falou sobre o assunto: “Acredito que na próxima semana vamos conseguir resolver esse impasse”. Ele disse também que há outras indicações pendentes. A votação é secreta e nominal.