A semana política começou com o fogo amigo vindo da Assembleia e mirando diretamente o Bandes. Durante prestação de contas do presidente do banco, Marcelo Saintive, o deputado Tyago Hoffmann (PSB) cobrou explicações sobre um programa recém-lançado que vai aportar R$ 250 milhões em projetos de empresas nas áreas de educação, saúde, energia e indústria.
A suspeição levantada por Hoffmann, aliado de primeira hora do governo, causou mal-estar no Palácio Anchieta. Principalmente porque o presidente do Bandes é aliado do vice-governador, Ricardo Ferraço (PSDB).
Na Ales, deputados aprovaram projeto de resolução do presidente Marcelo Santos (Podemos) que obriga os deputados a usarem terno e gravata nas sessões, mas libera a farda de gala militar e o chapéu. O deputado Sergio Meneguelli (Republicanos) ficou revoltado, mas acabou ganhando um palanque gratuito do presidente.
E por falar em Marcelo Santos, chamou a atenção o aparato policial que passou a acompanhá-lo nas agendas externas. O presidente está andando com segurança pessoal, formada pelos policiais militares da reserva que foram cedidos pelo Estado para fazer a guarda patrimonial da Ales.
A assessoria do presidente diz que a medida foi adotada por Marcelo ser chefe de poder e nega que tenha ocorrido qualquer situação de perigo ou ameaça. Nos corredores, muitos questionamentos sobre a legalidade e isonomia da medida.
A semana ainda teve cassação de mandato de vereadora no interior, mais um capítulo da novela Armandinho e o “batismo” das estações do aquaviário – que ainda não funcionam, mas já têm nomes. Tudo isso num vídeo curtinho logo aqui embaixo. Assista:
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