Os deputados estaduais aprovaram, na tarde desta terça-feira (12), um projeto de lei que aumenta o salário do governador Renato Casagrande (PSB) e do vice Ricardo Ferraço (PSDB) para o ano que vem e para 2025.
O salário do governador passa de R$ 30.971,84 para R$ 33.006,39 (aumento de 6,5%) e entra em vigor a partir de 1º de fevereiro do ano que vem. Já em 1º de fevereiro de 2025, o salário de Casagrande passa a ser de R$ 34.774,64 (aumento de 5,35% com relação a 2024).
Já o salário do vice-governador passa de R$ 28.141,08 para R$ 29.989,68 (+ 6,5%), a partir de fevereiro do ano que vem, e será de R$ 31.596,31 (+5,35%), a partir de fevereiro de 2025.
O Projeto de Lei 1020/2023, que fixa o subsídio do governador e do vice para os próximos dois anos, foi apresentado pelos deputados Dary Pagung (PSB), líder do governo na Ales; e Mazinho dos Anjos (PSDB), que preside a Comissão de Justiça – segundo consta no Processo Legislativo Eletrônico.
Na justificativa, o projeto diz que “o objetivo desta lei é equiparar o subsídio do governador ao dos deputados estaduais, nos termos da Lei nº 11.766/2022”.
Em dezembro do ano passado, a Assembleia aprovou um reajuste escalonado para os deputados, que também passarão a receber R$ 33.006,39 a partir de fevereiro – hoje, o salário dos parlamentares é de R$ 31.238,19.
A votação do aumento do salário do governador e do vice ocorreu em meio a um pacote de outros projetos, foi em regime de urgência e numa votação simbólica, quando apenas os que são contrários se manifestam. Dos 24 deputados que estavam presentes, segundo o painel eletrônico, apenas Callegari (PL) e Lucas Polese (PL) se manifestaram contra o projeto.
Em um ano, é o terceiro aumento que a Assembleia aprova para o governador e para o vice. Em dezembro do ano passado, os deputados aprovaram um aumento de 16% no salário do governador, do vice e dos secretários.
Em abril deste ano, a Ales concedeu um novo aumento de 5% para o governador e o vice, acompanhando o reajuste inflacionário dado a todos os servidores.
Na época, os favoráveis ao projeto alegaram que se não fosse reajustado o salário do governador, os servidores que recebiam um salário mais alto não iriam ter o reajuste de 5%, porque o valor ultrapassaria o salário do governador, que é o teto do funcionalismo público.
O governador chegou a vetar o reajuste ao seu próprio salário, concedido em abril, afirmando que não seria oportuno, mas os deputados derrubaram o veto.
O projeto agora segue para a sanção ou veto do governador. A assessoria de Casagrande foi procurada pela coluna De Olho no Poder após a aprovação da matéria, mas ainda não se manifestou.
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