Ferraço apela para bom senso de deputados para manter sessão na Ales

Assim como já era esperado, está cada vez mais difícil manter o quórum nas sessões na Assembleia Legislativa com a chegada da campanha eleitoral. Como a maioria dos parlamentares está na disputa, reuni-los no plenário não tem sido tarefa fácil. Só para se ter uma ideia, desde que voltaram do recesso, no dia 2 de agosto, só houve deputado suficiente na Casa um único dia. E para votar matérias de origem do Palácio Anchieta. Ou seja, são 15 dias sem votação. Com a campanha curta, as atividades de campanha se intensificam. Temendo que a situação se agrave ainda mais, o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), fez um apelo na sessão desta quarta-feira, que também caiu por falta de quórum.

Esvaziamento
Ferraço pediu aos colegas que compareçam às sessões para votar os projetos de interesse da população. Para semana que vem já são oito pedidos de apreciação de regimes de urgências, fora as propostas que estão aguardando na fila de espera para entrar em votação.

Enquanto isso
Parece que os deputados candidatos, no entanto, não estão preocupados com o quórum no plenário. Basta uma olhada na agenda de campanha que é possível ver os compromissos agendados bem na hora das sessões. Enquanto o ponto dos nobres parlamentares não for cortado, como acontece com todo trabalhador que falta serviço, a farra com dinheiro público continua. Até quando?

Plano B
Embora apresente melhoras no quadro de saúde, as especulações sobre a permanência do prefeito Audifax Barcelos (Rede) nas eleições movimentam os bastidores políticos da Serra. Há quem aposte em uma substituição, já que o redista mesmo com alta hospitalar dificilmente participará da campanha. Há rumores, inclusive, de que o deputado Bruno Lamas (PSB) pode substituí-lo na chapa, que já tem sua mãe, Márcia Lamas (PSB), como vice.

Público e privado
Liderança política de um município da Grande Vitória em campanha tem defendido a terceirização dos serviços públicos. Para validar sua tese, lembra que atividades como iluminação pública ou coleta de lixo, por exemplo, funcionam bem porque são feitos pela iniciativa privada. Já educação, segurança, saúde, que são de responsabilidade do poder público, como se sabe nunca funcionam muito bem…

Fraude do tíquete
O Ministério Público Estadual quer a manutenção da prisão preventiva da ex-diretora do Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura de Viana Valéria Cristina dos Anjos e o marido dela, Robson Nascimento Silva. De acordo com a denúncia, eles fraudaram a emissão e a utilização de cartões de alimentação de servidores do município. Ainda segundo o órgão, o esquema deu prejuízo de mais de R$ 200 mil aos cofres públicos.

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