O prefeito e candidato à reeleição na Serra, Audifax Barcelos (REDE), teve seu primeiro contato com a imprensa nesta sexta-feira (23), em coletiva realizada em sua residência. O evento foi marcado para dar fim a boatos nas redes sociais de que ele estaria muito doente, que teria dificuldades para administrar uma prefeitura por ter feito hemodiálise, que iria desistir da candidatura, entre outros assuntos do gênero. Audifax ainda atribuiu ao oponente Sergio Vidigal (PDT) a responsabilidade pela origem desses comentários e disse que tal estratégia é nojenta. Na oportunidade, o prefeito afirmou também que começa neste sábado (24) a fazer campanha nas ruas, ainda que de forma moderada, e negou que tenha faltado a compromissos eleitorais por decisões políticas. Segundo ele, toda orientação de participar ou não de algo é exclusivamente médica.
Vidigal nega
Por meio da sua equipe de campanha, Sergio Vidigal negou que a boataria parta dele e lamentou que Audifax, em sua primeira declaração pública após melhorar, tenha optado por lhe atacar em vez de oferecer propostas para a cidade da Serra.
Estresse
Assessor de Max Filho (PSDB) tentou impedir que um acompanhante de outro candidato filmasse o momento em que o tucano tentava convencer a direção da Rede Vitória a participar do debate. Max chegou 10 minutos atrasado, não pôde entrar no evento (conforme as regras estabelecidas) e em determinado momento tentou forçar a entrada.
Compromisso
Além de faltarem a debates importantes para as cidades da Grande Vitória, vários candidatos a prefeito têm se atrasado para esses eventos. Amigos da coluna têm perguntado se os políticos não têm relógio…
Indeferida
A candidata à vice-prefeita de Venda Nova do Imigrante, Rita Zanúncio, teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES). A Corte entendeu que ela não poderia ter apresentado seu programa de rádio após o dia 30 de junho – prazo para desincompatibilização. Cabe recurso.
Contra a crise
Alguns vereadores de Anchieta, como Beto Caliman (DEM), têm defendido renúncia fiscal para as primeiras 50 empresas – com no mínimo 80 empregados – que se instalarem na cidade. A isenção de impostos teria validade de cinco anos. O motivo é a paralisação das atividades da Samarco no município, que era praticamente a única fonte de geração de emprego.
Leia mais sobre o cenário político:
