Por Weverton Campos ([email protected])
Os prefeitos de Linhares, Guerino Zanon (PMDB), e de Viana, Gilson Daniel (PV), são os que se movimentam com mais nitidez a fim de garantir a presidência da Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes). O término do mandato de Dalton Perim (PMDB) se aproxima e em março está marcada a eleição da nova diretoria. Fontes ouvidas pela coluna garantem que as articulações não evoluíram muito em relação ao final do ano passado, mas que Gilson mantém o desejo de presidir a entidade, assim como Guerino, que também demonstra interesse na Amunes. Os prefeitos capixabas estariam divididos entre essas duas correntes.
Candidato de Baixo Guandu
Neto Barros (PCdoB), um possível terceiro interessado na presidência da Amunes, estaria distante das conversas. Na última oportunidade em que a coluna conversou com o prefeito de Baixo Guandu, ele afirmou que só iria conversar com os pares nas vésperas da eleição. “Se os prefeitos quiserem discutir isso eu topo. Se indicarem qualquer um eu topo. Se me indicarem eu vou agradecer muito”, disse o comunista na ocasião, acrescentando que só percebia a movimentação do prefeito de Viana. “Só quem está fazendo campanha é o Gilson, andando e tal”, afirmou.
Com vistas à chapa única
Justamente visando ao consenso, o presidente Dalton Perim convocou assembleia dos prefeitos para o próximo dia 31 de janeiro. A ideia é que a composição da nova diretoria possa ser discutida no encontro, a partir da manifestação dos possíveis interessados em fazer parte da chapa. “Acredito muito na composição, já que ainda vai haver um período de diálogo. E a tendência sempre foi o consenso. Minha expectativa é essa”, declarou Perim.
Impedidos
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aracruz, presidida pelo vereador Alcântaro Filho (Rede), decidiu, junto aos demais vereadores, não nomear assessores do gabinete por conta da interdição do pavimento superior do prédio onde funciona o Legislativo municipal. A interdição está em vigor desde dezembro do ano passado.
Turbulências
A vida não está fácil para Daniel Santana (PMDB), prefeito de São Mateus. Depois de enfrentar uma eleição cheia de denuncismo, agora teve de decretar estado de calamidade pública financeira por 180 dias. Entre as razões apontadas pelo chefe do Executivo para embasar o decreto estão a queda na arrecadação com royalties de petróleo, que teria caído de R$ 33 milhões para R$ 20,5 milhões, e a arrecadação de ICMS, que teria passado de R$ 46,2 milhões para R$ 33,7 milhões.
Doação
O governador Paulo Hartung (PMDB) doou 550 livros de seu acervo pessoal para a Biblioteca Pública do Estado. No mandato anterior, Hartung já havia doado 300 livros. Entre as obras está Amor Líquida, do sociólogo Zygmunt Bauman, morto no último dia 9 de janeiro em Leeds, no Reino Unido.