Casagrande e o constante fantasma de Paulo Hartung

Mesmo com quase seis meses à frente do Executivo, o governador do Estado, Renato Casagrande (PSB) ainda não se livrou do fantasma do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), que reinou durante oito anos à frente do Palácio Anchieta. Em uma semana, Casagrande foi chamado de Paulo Hartung em duas solenidades, uma no aniversário de Vila Velha (onde Hartung nunca pisou o pé durante as comemorações) e a outra em Muniz Freire nesta sexta-feira (27).

Gafe
Durante a solenidade, o prefeito da cidade, Ezanilton Delson de Oliveira, o Dr. Delson, já acostumado com a presença do ex-governador na cidade, não perdeu o hábito e chamou Casagrande pelo menos três vezes de Paulo Hartung. Pelo visto, vai demorar para que os prefeitos do interior tirem a imagem de Hartung da cabeça, se é que isso será possível…

Aniversário
O prefeito de Muniz Freire teve motivos de sobra para comemorar. A cidade ganhou sete tratores, além de um convênio com o Incaper para capacitar técnicos agrícolas da região. O presente foi entregue justamente no dia em que Dr. Delson comemorava mais um ano de vida. A solenidade terminou com o tradicional “parabéns para você” e almoço para alguns convidados.

Atendimento
Quem precisar dos serviços de cartório em Vila Velha não vai precisar mais ficar mais de 30 minutos esperando o atendimento. É que os vereadores da cidade aprovaram um projeto que, se o usuário não for atendido dentro desse prazo, o estabelecimento poderá pagar multa de R$ 500. Resta saber se a medida será cumprida, já que nos bancos, onde há lei semelhante, há vários relatos de desrespeito ao consumidor.

Logística
Na próxima segunda-feira (30), o governador Renato Casagrande (PSB) participa da abertura do III Fórum Empresarial de Logística e Infraestrutura, que acontece em Vitória. O evento vai apontar sugestões para resolver os problemas de mobilidade urbana e os gargalos do setor de logística, dificuldades que os capixabas conhecem muito bem.

Impasse
A bancada capixaba já avisou que não quer saber de nenhum “forasteiro” para comandar a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). A alegação é de que gestores que vem de fora do Espírito Santo não conhecem a realidade capixaba e acabam prejudicando a atividade estratégica do Estado. O nome cotado para a vaga é do militar Bruno Pinheiro.