Bruno Lamas dispara contra governador e pede atenção para a Serra

Um pequeno arranhão, feito com delicadeza, reforça uma rusga entre a Rede e o PMDB, no Espírito Santo. Durante a sessão dessa terça (17), na Assembleia Legislativa (Ales), o deputado Bruno Lamas (PSB) pediu atenção do governo do Estado com o município da Serra. Citando obras paradas, como a escola Aristóbulo Leão, o contorno do Mestre Álvaro, o contorno de Jacaraípe, o Faça Fácil de Laranjeiras e a Avenida Abdo Saad, o socialista afirmou que “a cidade responsável por 30% do PIB capixaba estaria abandonada”.

Já foi eleitor
“De cada R$ 100 que caem na conta do Estado, R$ 30 vêm do povo serrano, mas essa cidade precisa de mais atenção. Fiz o levantamento e foram 269 votos que proferi aqui. Eu ajudei muito a construir saídas nesses momentos difíceis, mas eu acho que o governo do Estado não está nem aí para a Serra. Chego a achar que Paulo Hartung, de quem já fui eleitor, não gosta da nossa cidade”, afirmou. “Agora com esse R$ 1 bi de superávit precisamos que as obras voltem. As realizações do prefeito Audifax (Barcelos) precisam do apoio do Estado”, concluiu.

Urgências
A Assembleia Legislativa (Ales) realizou sessão extraordinária na manhã desta quarta (18) para votar urgências que estabelecem a divisão administrativa do Estado. As alterações propostas referem-se  a divisas dos municípios de Colatina, Governador Lindenberg e Marilândia. Os textos receberam parecer, no Plenário, das comissões de Justiça e Finanças.

A Portaria de Temer
E o que dizer da Portaria 1.129 de 13 de outubro de 2017, publicada no Diário Oficial da União, nessa segunda (16)? O texto dispõe sobre os conceitos de trabalho forçado, jornada exaustiva e condições análogas à de escravo para fins de concessão de seguro-desemprego ao trabalhador que vier a ser resgatado em fiscalização do Ministério do Trabalho. A Portaria causou polêmica em vários âmbitos, mas, principalmente entre a classe trabalhadora. Os próprios auditores fiscais do Trabalho ainda não entenderam o que levou o Governo a isto.

Contra a depressão
Na sessão dessa segunda-feira (16), os vereadores de Vila Velha aprovaram, em primeira discussão, o projeto que institui a “Campanha Permanente de Informação, Prevenção e Combate à Depressão” no município. A matéria agora segue tramitando nas comissões internas da Casa, devendo entrar em pauta novamente, em segunda discussão e votação final. O texto é de autoria do vereador Zé do Renascer (PTC).

Quem vai pagar pelo incentivo?
Em Vila Velha, o vereador Adeílson Horti Super e ex-líder comunitário (PSD) quer a criação de crachás para identificação de líderes comunitários e seus vices. Segundo o parlamentar, os crachás vão incentivar as lideranças a terem mais participação nas discussões dos poderes Executivo e Legislativo. Pergunta: Quem vai pagar pela confecção dos pelo menos 180 crachás? Segundo o último senso do IBGE, em 2016, Vila Velha tem ao menos 92 bairros. Se levarmos esse número em consideração e o fato de o vereador querer que os vices também usem crachá, a conta vai ficar um pouco pesada. De acordo com o texto, se a conta não couber nas dotações orçamentárias, os parlamentares podem pedir para suplementação.

Projeto Crachá