Senadores capixabas já custam mais de R$ 1,8 milhão aos cidadãos

Em discurso na tribuna do Senado, senador Magno Malta (PR-ES).

Nesse feriado, a Coluna traz informações atualizadas sobre quanto custaram, de janeiro até outubro, os senadores capixabas. Os parlamentares sabem bem como usufruir de cada centavo da conhecida Cota para Exercício da Atividade Parlamentar. O senador Magno Malta (PR), que tem viajado cada vez mais, por conta da CPI dos Maus Tratos a Crianças e Adolescentes, instalada recentemente no Senado, é o campeão de gastos com passagens aéreas, com R$ 162 mil. Ao todo, a despesa de Malta, este ano já está em mais de R$ 249 mil.

R$ 813 mil em despesas 
Rose de Freitas (PMDB) ou tem viajado menos ou tem procurado passagens com preços mais acessíveis. Os gastos com as viagens da senadora, este ano, custaram R$ 92 mil. As despesas da peemedebistas mais municipalista do Estado, segundo ela mesma, já passou dos R$ 240 mil. Mas, o campeão dos campeões é o senador licenciado, Ricardo Ferraço (PSDB), que deixou o senado no dia 08 de outubro, com uma despesa de R$ 324 mil, de janeiro a outubro. A maior parte da Cota Parlamentar de Ferraço foi investida em contratação de serviços de apoio ao parlamentar. Somados, os gastos dos três senadores já ultrapassa os R$ 813 mil. Lembrando que nessa conta não são levados em conta os salários dos parlamentares, que juntos somam mais de R$ 1 milhão.

Quem é o líder?
O ex-governador Renato Casagrande (PSB) esteve em Colatina no início da semana para falar na Câmara de Vereadores. Em seu discurso o socialista pontuou “O que impede o Brasil de ir para frente?” e “O que temos que defender ano que vem? O socialista declarou que a “ausência de uma reforma política adequada, tendo no Brasil um excesso de partidos políticos o que ocasiona uma pulverização de lideranças, dificulta identificar quem é o líder”.

Ética e investimentos
Ainda durante o discurso na Câmara Municipal de Colatina, Casagrande disse que “a ética na política tem que andar de mãos dadas com a transparência dos atos da administração pública e haver consultas públicas permanente”. Por fim, Renato Casagrande falou sobre responsabilidade fiscal e destacou suas obras no município, para a Saúde. Ele aproveitou para parabenizar o trabalho da Secretaria de Saúde na época de seu governo, gerenciada por Tadeu Marino, e disse que em quatro anos de sua gestão investiu cerca de R$ 300 milhões em Colatina, o que beneficia todo o Noroeste. Quem discursou na mesma ocasião e enalteceu “Casão” foi o vereador Renan Bragatto, que já levantou a bandeira da mobilidade urbana (ele foi secretário de Trânsito da gestão petista) e o deputado estadual Josias Da Vitória.

CPI da Sonegação terá mais um ano
CPI da Sonegação de Tributos da Assembleia Legislativa (Ales) vai funcionar por mais um ano. A Comissão que investiga casos de sonegação de impostos no Estado teria seu prazo de funcionamento encerrado este ano mas voltará a atuar em 2018 com a aprovação unânime do parlamento capixaba. “Diante de alguns levantamentos, chegamos à necessidade de apuração de casos de sonegação de ICMS, especialmente no setor do petróleo. Persiste ainda uma sonegação no pagamento de impostos para os municípios com relação aos royalties de petróleo”, argumentou Enivaldo dos Anjos (PSD), presidente da CPI, ao defender a proposta de ampliação dos trabalhos.

CMVV derruba 5 vetos de Max
Segue difícil o diálogo entre Executivo e Legislativo em Vila Velha. Nessa segunda (13), os vereadores derrubaram mais cinco vetos integrais de Max Filho (PSDB) a projetos dos parlamentares. Entre os textos está aquele que institui passe-livre nos ônibus do Sistema Municipal de Transporte Coletivo para pessoas portadoras de lúpus, de autoria do vereador Valdir do Restaurante (Avante). Como os vetos foram derrubados, a Câmara tem o poder de promulgar as proposições de forma direta, sem precisar contar com o aval do prefeito.