DNIT capixaba também sofre após queda de Nascimento

As coisas não andam nada boas quando se fala de estradas federais. Depois da queda do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, por suspeitas de fraudes na pasta, o DNIT aqui também sofre, mas de outro mal. É vítima da violência. O prédio do órgão na avenida Beira Mar foi alvejado na semana passada e por sorte o tiro não atingiu ninguém.

Investigação

A Polícia Federal foi acionada e investiga o caso. A primeira hipótese é a de que uma bala tenha sido disparada acidentalmente da Secretaria de Segurança Pública, do prédio que fica em frente. Pelo menos essa é a teoria inicial, pela posição da marca do tiro. Mas vale lembrar que o DNIT fica aos pés do morro Jesus de Nazaré, que tem certa atividade de traficantes. Ninguém pensa em tiro proposital. Apesar de o contexto permitir a sugestão. Não seria o caso de uma benzedeira?

Que fase 2

E a reforma da BR 259, que liga João Neiva a Colatina deve ser interrompida mais uma vez. O problema é uma pedra no KM 28. De acordo com um laudo ambiental, o terreno apresenta alto risco e a rocha não pode ser retirada sem que a terra ceda.

Tatu

Profissionais do volante, que penam com as condições das ruas da Capital, só se referem ao prefeito João Coser  como João Tatu (com todo respeito). Taxistas estão na bronca com os buracos e a demora em algumas obras. Aliás, a bronca também é com os táxis clandestinos de outros municípios que circulam por Vitória, principalmente no aeroporto.

Próprio punho

Em todas as ações que responde, é o próprio ex-governador José Ignácio Ferreira que faz a defesa. Os textos são apenas revisados e discutidos, às vezes, com um advogado de confiança. Mas tudo vem do próprio Ignácio.  Advogado formado pela antiga Faculdade de Direito de Vitória, depois incorporada pela UFES, ele responde a processos por corrupção, desvio de dinheiro público e por fazer parte de uma rede que exigia propina por benefícios fiscais, entre outras. O caso completa 10 anos e até hoje os principais envolvidos só passaram pela cadeia. Preso mesmo, ninguém ficou. Eita sopinha boa pra memória essa da dona Maria Helena. Foi tomada há dez anos e todo mundo ainda lembra dela.