Capixabas e a intervenção no Rio

O deputado Lelo Coimbra (MDB) era o único capixaba na reunião com Michel Temer, em Brasília. Ele faz parte do Conselho da República, consultado só depois que o presidente baixou o decreto de intervenção.

“Se és gobierno Temer, soi contra”

Dos dez deputados federais da bancada capixaba, apenas os petistas Hélder Salomão e Givaldo Vieira, disseram que iam votar contra o decreto de intervenção no Rio. Hélder disse que o decreto quebra o pacto democrático no país.

Magno se adiantou

O decreto ainda vai para o Senado, mas o capixaba Magno Malta (PR) – voltando do Egito – já publicou vídeo dizendo que vai votar a favor da intervenção. E comparou a situação da violência no Rio a um câncer.

Fica pra novembro

E com a intervenção a Reforma da Previdência subiu no telhado. Não se pode aprovar PEC se uma intervenção federal estiver um vigor. Na sexta Temer tinha dito que poderia suspender o decreto no dia da votação. Nesta segunda, foi aconselhado que isso iria desmoralizar a intervenção. Deputado da bancada federal capixaba informou à coluna que o Secretário de Governo Carlos Marun, disse aos líderes dos partidos da base que a Reforma fica para novembro. Mas o decreto não é até 31 de dezembro? Melhor dizer que fica para o próximo governo.

Ministro Rodney?

No âmbito da intervenção, o presidente criou o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, para atuar especificamente no caso do Rio. Temer deve anunciar o ministro até sexta-feira e nos corredores no Planalto surgiu boatos de que pode ser Rodney Miranda, ex-prefeito de Vila Velha e atual Secretário de Desenvolvimento Urbano do ES. Ele até já teria sido sondado para o cargo. Não é difícil, porque Temer já pegou muitos quadros do governo capixaba.

Debandada

Oficialmente os tucanos negam, mas é grande o boato dentro do PSDB de que, depois da saída de Luiz Paulo Velozo Lucas, para o PPS, vai ocorrer uma debandada no ninho. Max Filho e Sérgio Magesky seriam os próximos.