Deputados atribuem ritmo lento do 1º semestre do governo a ajustes políticos

O ritmo mais lento do primeiro semestre do governo tem um motivo, para parlamentares da base governista da Assembleia: ajuste político. Como o governo foi de uma grande coalizão de forças, foi difícil acomodar todos os aliados. Mas o processo político parece ter sido resolvido, ou a maior parte dele. Outro fator que assombrou o governo nos primeiros semestres foi a possibilidade de perda de receita, com a revisão do Fundo de Participaão dos Estados, com a possibilidade de perda do Fundap e com o impasse na definição da distribuição de royalties de petróleo. O risco de perda continua real, mas o susto passou e agora dá para tocar o trabalho com mais tranquilidade. O horizonte parece mais promissor para os próximos seis meses.

Balanço do recesso

Recesso parlamentar é tempo de trabalhar. Pelo menos funciona assim para a “politicada”. Federais prestam contas Estado à fora. Estaduais visitam as bases, prestam contas e articulam candidatos. Municipais visitam os bairros, prestam contas e articulam as próximas eleições. Pré-candidatos começam a fazer barulho. E o barulho deve se concentrar em Vila Velha, Serra e Cariacica. Vitória fica tranquila pelo menos até os 45 do segundo tempo, quando PH define se será candidato ou não.

Histórico

PH já desistiu aos 40 do segundo tempo uma vez. Não seria espantoso demais se desistisse da segunda.

Domingo no parque

Este domingo é dia de definições para o PMDB de Cachoeiro. Os caciques da Região Sul se reúnem na Capital Secreta para traçar estratégias das eleições do ano que vem. Comanda a mesa o deputado Camilo Cola, candidatíssimo à prefeitura de Cachoeiro.

Primeiro teste

Aliás, Camilo Cola passou bem pelo primeiro teste de exposição. Deu resposta rápida à implicaão do nome a possíveis irregularidades ligadas a obras do DNIT.

Polêmica

O recesso termina na segunda e na terça já tem polêmica à vista na Câmara de Cachoeiro. Deve comear na primeira seção a discussão sobre aumento salarial e maior número de vereadores na Capital Secreta. O vereador José Carlos Amaral disse que é contra e já promete discurso. Será que vai adiantar? A conferir.

Propriedade

Todos os partidos com quem conversamos afirmam que querem candidato próprio nas próximas eleições. Se isso se confirmar teremos a eleição mais inchada de todos os tempos. Como se a gente não soubesse que os conchavos comem soltos nos bastidores!