Chapa única é costurada em Vitória

Acordo para ter chapa única

Fonte da coluna informa que um acordo para dar fim à disputa pelo comando da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Vitória permite unir as duas chapas hoje constituídas, formando um chapão de consenso tendo como candidato à presidência do legislativo da capital o vereador Cleber Félix (PP).

Circunstâncias

A costura é plenamente possível dadas as circunstâncias em que surgiu a disputa. Muito mais um problema de desgaste no relacionamento com o prefeito Luciano Rezende (PPS) do que propriamente pelo surgimento de um grupo de oposição a ele. O pivô é a hegemonia do PPS à frente da Mesa Diretora.

Resolveu?

Outra fonte da coluna já havia dito que a condução de Leonil Dias (PPS) ao cargo de presidente da Câmara de Vitória é (pelo menos era) considerada uma questão de honra para Luciano Rezende. Desde a eleição anterior – quando Leonil abriu mão da disputa em favor de Vinícius Simões a pedido do prefeito – a vaga de “primeirão da fila” era dele. Agora, depois dessa rebeldia, mesmo que o formato de chapa única não deixe dúvidas sobre a fidelidade do legislativo a Luciano, será que o nome de Cleber Félix vai descer redondo?

Muy amigo

Climão na volta do recesso parlamentar ontem na Assembleia. O deputado Bruno Lamas (PSB) buscava votar em urgência projeto que reduz alíquota do ICMS sobre a cobrança de energia elétrica residencial, mas não conseguiu porque o próprio líder da bancada do partido, Freitas, não assinou o pedido. Assim, a urgência sequer foi apreciada.

Muy amigo II

A justificativa dada por Freitas foi de que o requerimento de Lamas o apanhou de surpresa, sem que o colega de bancada o tivesse procurado antes para falar do assunto. Fonte da coluna garantiu que Freitas foi avisado por intermédio do chefe de gabinete dele, que teria sido colocado a par de tudo com a devida antecedência. Nos bastidores, dizem que o líder do governo, Jamir Malini (PP), agiu logo cedo para evitar que o projeto fosse para urgência.

Los três amigos

Para ao menos levar o pedido de urgência à apreciação da Casa de Leis, é necessário ter a assinatura de três lideranças partidárias. Bruno Lamas foi encontrar acolhimento do pleito em Da Vitória (PPS), Theodorico Ferraço (DEM) e Euclério Sampaio (DC). Na sessão da tarde de hoje, o socialista vai reapresentar o requerimento. No meio desse desentendimento, há o entendimento de que, no mérito da questão, a proposição do parlamentar serrano seria inconstitucional.

Contas, contas e mais contas

E a matemática eleitoral segue tomando lições de “tabuada de votos”. Na coligação Rede/Podemos/PMN/Patriota/PRTB, os redistas parecem ter encontrado uma “equação” para sonhar com a conquista de mais de uma vaga na Assembleia Legislativa. Fonte do partido diz que a aposta é a de que pelo menos os “cabeças” da lista devem ter, cada um, algo entre 10 a 12 mil votos.

Contas, contas e mais contas II

Na lista, os favoritos seriam, além do único deputado do partido, Marcos Bruno, o ex-deputado pelo PT Roberto Carlos, os vereadores Alcântaro Filho (que preside a Câmara de Aracruz) e Alexandre Xambinho, da Serra, Sóstenes Araújo (presidente do sindicato dos agentes Penitenciários), a secretária de Assistência Social da Serra Eucimara Rangel e o professor de cursinho Alexandre Rossoni.

Uma perna pra eleger quatro?

Já nas outras siglas da mesma “perna” para estadual, segundo outra fonte da Coluna, o Podemos aposta suas fichas no ortopedista Jorge Galvão, no ex-prefeito Lastênio Cardoso (Baixo Guandu) e no radialista Edinho, entre outros. O PMN, na deputada Janete de Sá e no vereador Edgar dos Esportes (Cariacica). O PRTB, no também vereador cariaciquense Celso Andreon. E o Patritota, no deputado Rafael Favatto. A ideia da “perna” é eleger até quatro para a Assembleia Legislativa. Nesse “ábaco das urnas”, é esperar 7 de outubro pra chegar ao verdadeiro “x” da questão.

Calote cultural

Se já não é fácil a vida de quem faz arte e cultura, de um modo geral, em um país que não tem tradição de reconhecer suas potencialidades e talentos, em Vila Velha, especificamente, a classe artística está furiosa com o prefeito Max Filho (PSDB). Mesmo após o Tribunal de Contas e o Ministério Público de Contas terem dito que não há impedimento algum para o pagamento, dois shows musicais realizados em 2011 e 2012, quando o prefeito era Neucimar Fraga (PSD), não foram pagos até hoje. Quem denuncia é Jorge Weytingh, presidente da Associação Capixaba de Músicos Profissionais (Acamp).