Fake News versus TSE é novo 7 a 1 no Brasil

A praga da mentira

Estudo realizado pela PSafe – companhia brasileira especializada em segurança digital, com escritórios no Rio de Janeiro e no Vale do Silício, nos EUA – revela que quase 9 milhões de pessoas haviam sido impactadas por falsas informações recebidas pelo celular somente nos primeiros 3 meses deste ano. Quem dirá o que aconteceu nas últimas semanas, hein? A empresa também afirma que nada menos que 95,7% das fake news em circulação no Brasil Varonil 2018 estão na “corrente sanguínea” do whatsapp.

A praga da mentira II

As análises indicam que 40% dos perfis que seguem os presidenciáveis são falsos, uma indústria de robôs que atua nos bastidores das campanhas: mais de 65% do tráfego na internet é operacionalizado por meio de bots, que em sua quase totalidade fica fora do país, com destaque para a Rússia. Os dados são do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Arthur Igreja.

Por que o TSE come mosca?

A legislação brasileira que regulamenta o mundo virtual é considerada muito boa, em consonância com as necessidades da era digital, comparada pelos especialistas as existentes nos países europeus – estes últimos, referência global no combate aos crimes virtuais. Mas por que então a Justiça Eleitoral não conseguiu coibir a disseminação de fake news durante a campanha? Para o professor da FGV, porque ela “ainda se encontra defasada com relação ao avanço tecnológico”. Em outras palavras, falta estrutura (equipamentos, pessoal especializado) para fazer valer o texto legal.

Casagrande, orçamento e sabedoria popular

Diz o ditado que gato escaldado tem medo de água fria. Prevenido, o governador eleito Renato Casagrande (PSB) tratou de “segurar o boi pelo chifre”, e não quer dar “sopa pro azar”. Conseguiu do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PRB) a garantia de que a LOA (Lei Orçamentária Anual) 2019 do Governo do Estado seja apreciada em plenário somente em janeiro do ano que vem. Assim, adquire condições de interferir na peça orçamentária.

Casagrande, orçamento e sabedoria popular II

Diante da brusca mudança de comportamento da atual gestão, que de uns meses pra cá passou a liberar investimentos, dar início a obras, assinar ordens de serviço e principalmente convênios com diversas prefeituras, Casagrande é adepto da filosofia de que “prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém”. Teme desequilíbrio financeiro e “botou a boca no trombone” sobre outra mudança promovida pelo Estado, de definir repasses integrais e não parcelados para os convênios. É como se diz, “seguro morreu de velho”.

Davi contra Golias ideológico

O vereador de Vitória Davi Esmael (PSB), autor de um projeto de lei que pretende evitar que se discuta sobre política em salas de aula (com o sugestivo nome de “escola sem partido”), entrou em contato com a coluna esta semana para acusar dois professores de uma escola de ensino fundamental do Estado e um diretor de uma unidade de educação infantil do Município de tentarem “fazer a cabeça” dos estudantes.

Pêlo em ovo

Munido de duas fotos que seriam o “conteúdo probatório” do suposto aliciamento ideológico – o que na opinião deste colunista em momento algum são elementos suficientes para tal afirmativa -, o vereador informou que vai interpelar as Corregedorias Municipal e Estadual, a fim de apurar a conduta dos professores. Em tempo: o próprio mandato de Davi Esmael é, digamos assim, uma contradição em si, já que ele é cristão protestante e está filiado a um partido socialista.

Bike inclusiva

A Câmara de Vereadores de Vila Velha aprovou, na última quarta-feira, projeto de lei do vereador Valdir do Restaurante (AVANTE) que isenta idosos de pagar a tarifa do Bike Vila Velha, o sistema de aluguel e compartilhamento de bicicletas. A matéria teve emenda do vereador Arnaldinho Borgo (MDB), que estendeu o benefício às pessoas com deficiência. O projeto será submetido à sanção do prefeito Max Filho (PSDB).

Mais fogos na virada

Ainda sobre Vila Velha, a prefeitura anuncia que a tradicional queima de fogos de artifício na orla do município, para a virada do ano, será maior. Com investimento de quase R$ 500 mil, foi contratada empresa especializada, que promete um show que dure entre 12 a 15 minutos – este ano foi entre 5 e 7 minutos. No total, serão 7,8 toneladas de fogos de artifício.

Procon de olho na Black Friday

Em tempos de fake news, o Procon ES decidiu se preparar com antecedência para a Black Friday – aquela promoção relâmpago sobre a qual sempre pairam dúvidas quanto à idoneidade dos descontos anunciados. Faltando um mês para o evento – que tem na internet um carro-chefe de vendas -, o Procon está fazendo um levantamento de preços de diversos itens, para fazer comparações no período promocional, a fim de evitar que os consumidores sejam lesados.