Edmar Camata: “controle interno é caminho contra corrupção”

Favorito para a Secont

Cotado para assumir a secretaria estadual de Controle e Transparência do governo Renato Casagrande (PSB), o policial rodoviário federal Edmar Camata – que disputou a eleição para deputado federal pelo PSB – se disse honrado pelo interesse. Pelo telefone, afirmou ser “um reconhecimento ao trabalho voluntário de 12 anos no combate à corrupção”, em referência à atuação dele na ONG Transparência Capixaba.

Controle interno

O (quase) futuro secretário disse também que levar representantes do combate à corrupção para os espaços da política – deu o exemplo de Sérgio Moro – é o movimento correto, pois melhora os sistemas de controle interno e evita que a corrupção aconteça. Agir após os escândalos é mais oneroso para o Poder Público e não dá garantias de ressarcimento dos danos causados. No final da tarde, Camata esteve na sede do PSB.

Saúde

Aliás, a movimentação por lá foi grande na tarde desta quinta. Tadeu Marino – ex-secretário de Saúde na gestão anterior de Casagrande – teve reunião de duas horas com Luiz Ciciliotti, o presidente estadual da sigla, da qual saiu com a certeza de que não será secretário outra vez.

O que diz Marino

A esta coluna, Tadeu Marino disse estar contribuindo com ideias e opiniões, e que Ciciliotti confirmou o que Casagrande já havia dito pessoalmente a ele, que “pode contribuir em várias áreas”, mas não fechou questão sobre qual.

Foletto

Outro nome cotado para fazer parte da gestão é o do deputado federal reeleito pelo PSB Paulo Foletto. Ele se recupera de um problema de saúde e estaria insatisfeito em Brasília. Além disso, trazê-lo abre vaga para o primeiro suplente, Ted Conti, um nome que se encaixa no perfil “novo na política”. Fonte desta coluna afirma, no entanto, que nem Casagrande vê Foletto como o melhor nome para assumir a secretaria de Saúde, nem o deputado tem interesse na pasta. “Ele quer ser secretário de agricultura”, garante a fonte.

Abacaxi

A informação é a de que até o momento não há um nome definido, nem nomes sendo sondados para assumir o setor de saúde pública do futuro governo. O abacaxi que vai receber o futuro gestor é proporcional à dificuldade de escolha.