Fuligem da discórdia

Justiça Federal diverge de MPF

Decisão da última quarta-feira, tomada pelo juiz da 1ª Vara Federal  de Vitória, Marcus Vinícius Figueiredo de Oliveira Costa, rejeita pedido do Ministério Público Federal para arquivamento do inquérito policial contra a Vale e a Arcelor Mittal, na investigação sobre o “pó preto nosso de cada dia”, aberta desde 2016.

TAC

O juiz fundamenta a decisão, e ao final afirma não parecer admissível que o Estado se envergue à exigência de suspender a investigação – um pedido das próprias empresas poluidoras – com base apenas no fato de que há um termo de ajuste de conduta em vigor.

PGR orai por nós

Após indeferir o pedido, Marcus Vinícius remeteu o caso para as “instâncias superiores”. É que, segundo ele, “diante da regra de titularidade da ação penal pelo Ministério Público Federal, a quem cabe dar a última palavra sobre o prosseguimento de investigações de crimes federais”, a prudência pede que a decisão seja levada à Procuradoria da República,aos cuidados da Câmara de Revisão e Coordenação Criminal da PGR.

Foto da Coluna: Associação dos Amigos da Praia de Camburi.

Um comentário em “Fuligem da discórdia”

  1. Somos prisioneiros dentro de casa com as janelas trancadas pois está impossivel as rajadas de ventos com o pó de minério que entra em nossas casas e consequentemente em nossos pulmões. Essa Vale não vale nada! Desrespeito com toda a população da Grande Vitória que temos que aceitar engulir por goela abaixo o pó de minério que essa empresa insiste em jogar na nossa cara, no nosso meuo ambiente, na nossa casa!! Falta de comprometimento! Falta de responsabilidade! Falta de seriedade e de vergonha da Vale!!!!

Comentários estão fechados.