CPI apura denúncia de superfaturamento em shows em Guarapari

Guarapari

CPI

A Câmara de Vereadores de Guarapari decidiu esta semana investigar a denúncia de supostas irregularidades na realização de shows na cidade. Para isso, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi aberta. Existe a suspeita de superfaturamento na contratação de artistas e da empresa responsável pela estrutura dos eventos. Nos dois primeiros anos da gestão de Edson Magalhães (PSDB), a prefeitura gastou R$ 7 milhões na realização de shows.

Histórico

A mesma denúncia já havia sido arquivada por duas vezes anteriormente. Depois da mudança no comando da Mesa Diretora, com a eleição do grupo de oposição ao prefeito – Enis Gordin (PRB) é o  presidente -, Edson Magalhães passou a sofrer um “pente fino” na gestão. “Vamos dar início a essa investigação que o povo de Guarapari espera há dois anos e meio”, disse o presidente do Legislativo.

Perda

Na avaliação do IPAJM – o instituto de previdência do Governo do Estado -, as perdas com a saída de policiais militares e bombeiros da reforma da previdência serão da ordem de R$ 100 milhões nos próximos três anos. É o que o governo esperava arrecadar com a contribuição dos policiais inativos, caso a categoria fizesse parte das novas regras.

Protesto de toga

Juiz também protesta. Nesta sexta (5), a Associação de Magistrados do Espírito Santo (Amages) e a Associação Espírito-Santense do Ministério Público (AESMP) fizeram um ato público no Tribunal de Justiça do ES (TJES) contra a aprovação do projeto de lei, de iniciativa popular, que trata do abuso de poder.

Protesto de toga II

O presidente da Amages, Daniel Peçanha, diz que o projeto de lei complementar é desnecessário, pois “já existe rigoroso controle, por parte das ouvidorias, corregedorias e Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público”. E lembra que os três senadores capixabas votaram contra o projeto (PLC 27/2017).

Foto da coluna: reprodução internet.