Rebuliço
Um recente decreto em Vitória punindo a prática de discriminação causa rebuliço no meio evangélico. O temor dos pastores é de que, com o decreto, as igrejas sejam impedidas de pregar contra a prática homossexual.
Decreto
O Decreto 17.775/19 foi publicado no Diário Oficial do Município no dia 2 de julho. O texto estabelece multa de R$ 50 mil a quem discriminar alguém em virtude da origem, raça, cor, idade, sexo, identidade e orientação sexual, e vale tanto para pessoas físicas quanto jurídicas – nas quais estão também as denominações religiosas.
Reviravolta
Nesta semana, na quarta (10), os vereadores Wanderson Marinho (PSC), Leonil Dias, Waguinho Ito, Denninho Silva e Vinicius Simões (os quatro do CIDADANIA) solicitaram ao prefeito Luciano Rezende (CIDADANIA) uma nova redação para o decreto.
Pedido feito, pedido aceito
Luciano atendeu ao grupo e, na quinta (11), foi publicado um parágrafo único no art. 3º, delimitando que os efeitos do decreto não alcançam nem restringem o exercício da liberdade religiosa, “a não ser que não configurem discurso de ódio”.
Avaliação
Leonil Dias avalia que a mudança permite a liberdade religiosa. “As igrejas não podem ser impedidas de pregar o que acreditam devido a uma lei”, pondera. Ele atribui a nova redação do decreto ao “diálogo entre Legislativo, Executivo e a sociedade”.
Turismo
Com enorme potencial, o ES ainda patina quando o assunto é turismo, pouco explorado em comparação a outros estados do Brasil – que nem é referência no setor ao ser confrontado com outros países.
Turismo II
O Governo do Estado tomou a iniciativa de fazer uma pesquisa a fim de obter dados para “planejamento de ações e otimização de recursos públicos para o setor”, de acordo com nota divulgada no lançamento do projeto. Trata-se da Pesquisa de Demanda Turística no Espírito Santo, lançada nesta sexta (12).
Levantamento
O levantamento será feito em 17 municípios em quatro momentos: temporada de inverno, Réveillon, temporada de verão e Carnaval. A primeira pesquisa de inverno começa neste sábado (13).
Foto da coluna: reprodução internet/site Iguiecologia.
Pandini querido, não existe ideologia de gênero, essa é uma fake news dos evangélicos homofóbicos, a imprensa não pode reproduzir essa falácia de interesses obscurantistas. Agora, esse fato reportado aqui mostra que o lobby evangélico quer o direito ao discurso de ódio e esse prefeito sem personalidade cedeu. Um absurdo.