Mandato de prefeito é cassado e Castelo vai ter nova eleição

Unanimidade

Nesta quinta (8), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato do prefeito de Castelo, no sul do ES, Luiz Carlos Piassi (MDB), e do vice, Pedro Nunes de Almeida (PSDB). Na decisão, unânime, o plenário do TSE também determinou a realização de novas eleições.

Caso

Luiz Carlos Piassi foi condenado por improbidade administrativa em Ação Civil Pública que transitou em julgado em 2013. Na ocasião, foi determinada a suspensão dos direitos políticos dele por oito anos. Apesar disso, munido de uma liminar, Piassi disputou a eleição para prefeito em 2016 e venceu. 

Diplomação

Mas a liminar foi suspensa pelo TRE um dia depois do resultado da eleição – antes, portanto, do prefeito e do vice serem diplomados. Ambos permaneceram nos cargos mesmo sem os diplomas, enquanto duravam os recursos na Justiça Eleitoral. Agora, o TSE manteve a decisão.

O que diz Piassi

O prefeito diz que ainda cabe recurso com embargos declaratórios, mas não vai recorrer da decisão. Ele afirma ter sido condenado por causa de R$ 856 (a denúncia é de irregularidades na prestação de contas de campanha). 

Direção escolar

O vereador de Anchieta, Beto Caliman (DEM), quer eleição direta para as diretorias das escolas da rede pública municipal. Projeto de lei nesse sentido tramita na Câmara.

Vandinho contra a EDP

O deputado Vandinho Leite (PSDB) promete levar as denúncias que tem feito contra a EDP à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Acredita que recolheu informações suficientes “para que se peça até a cassação da licença” da empresa.

Vandinho contra a EDP II

Vandinho acusa a EDP de lesar os usuários dos serviços de iluminação pública. A EDP garante não haver problemas e as prefeituras dos municípios de Serra e Cariacica – locais visitados pelo parlamentar – dizem que os critérios para fixar os valores cobrados estão dentro da lei. 

Climão

Não convidem o deputado estadual Sergio Majeski (PSB) e o procurador-geral do Ministério Público Estadual, Eder Pontes, para a mesma mesa. Depois de Majeski criticar a aprovação, pela Assembleia, de 307 cargos comissionados para o MPES, Pontes rebateu as críticas. Agora, o órgão acusa o deputado de quebra de decoro parlamentar. Essa história ainda vai render.

Foto da coluna: prefeito de Castelo, Luiz Carlos Piassi/Facebook.