É hora de solidariedade. Mas alguns querem privilégios!

Muitas vezes, o apreço pela soberania cega o bom senso da circunstância. Em tempos de apego a solidariedade e desapego a privilégios, a Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça pediu que o Corpo de Bombeiros disponibilizasse uma ambulância para o magistrado que, eventualmente, precisasse se deslocar para um hospital em caso de contaminação pelo Novo Coronavírus.

Só que…

A corporação respondeu que, por conta das ações de prevenção à Covid-19, os bombeiros estão orientados a atender somente casos de trauma, mulheres em trabalho de parto ou que acabaram de ter um bebê. E essa determinação vale para toda a população que, veja só, inclui os magistrados.

Em seguida

A Comissão de Segurança enviou novo ofício aos bombeiros desistindo do pedido – que já tinha sido negado. Como justificativa apresentou “a pandemia que começa a se alastrar em solo nacional, bem como a necessidade de atendimento de toda a população neste momento de potencial sobrecarga do sistema de saúde que se aproxima (em especial dos grupos tidos como mais vulneráveis – os idosos e os mais carentes)”.

Presidência

Já a presidência do Tribunal de Justiça informou que essa iniciativa não partiu da administração ou de sua mesa diretora. Informou ainda que a demanda em questão não reflete a posição do Poder Judiciário do Espírito Santo.

Mais medidas

Em coletiva de imprensa na manhã deste sábado o governador Casagrande vai divulgar um pacote econômico para combater o Novo Coronavírus.

Críticas

O governador, mais uma vez, voltou a criticar a postura do presidente Jair Bolsonaro, que insiste em defender a flexibilização do isolamento social. Pouco tempo depois das críticas, a Justiça proibiu o presidente de adotar medidas contra o isolamento.

Sessão

Entre um problema de conexão e outro os deputados da Assembleia Legislativa aprovaram os quatro projetos encaminhados pelo governo do Estado à Casa, em sessão virtual, nessa sexta-feira. Freitas (PSB), líder do governo na Ales,  em cumprimento do seu papel, defendeu a aprovação dos projetos sem emendas. Foi bem. A única mudança aprovada foi a redução do prazo de validade do decreto de calamidade para o final de julho, e não dezembro como propôs o governo.

Calma, gente

Virtualmente, presencialmente…seja como for! Vandinho Leite (PSDB) deixa claro que não vai aliviar para o governo. Votou a favor dos projetos, mas não sem antes fazer inúmeras ressalvas e trocar farpas com Freitas. Chegou a chamar o líder de mentiroso, que rebateu classificando o tucano com o mesmo adjetivo.