A prefeitura de Vitória anunciou, nessa segunda-feira (22), o pagamento de auxílio emergencial para famílias carentes da Capital. Inicialmente, serão pagas duas parcelas mensais no valor de R$ 200 reais cada, a partir de abril. Segundo a prefeitura, 2.328 famílias poderão ser beneficiadas. O valor é menor que o pago no ano passado, pelo prefeito Luciano Rezende. Pazolini não quer só sua digital no novo auxílio, mas também quer pagar menos. Entenda!
Três de 300
No final de julho do ano passado, a prefeitura iniciou pagamento de um auxílio emergencial no valor de R$900 (dividido em três parcelas de R$300). Em setembro, o benefício foi prorrogado, sendo pago até dezembro de 2020. Neste ano, o vereador Dalto Neves (PDT) propôs a prorrogação do benefício até junho, sendo não apenas três, e sim quatro parcelas. Que vereador arcaria com o peso de rejeitar proposta de ajuda para as famílias mais carentes de Vitória? Provavelmente, a prorrogação do projeto seria aprovada na Casa.
Cofres
Sendo assim, a prefeitura pretende “gastar economizando”. Já que as mesmas 2.328 famílias contempladas ano passado poderão receber o benefício remodelado por Pazolini, o gasto será de, aproximadamente, R$ 930 mil (considerando que são R$ 400 por família). Sendo aprovado o projeto que tramita na Câmara – de R$ 300 por quatro parcelas – o gasto seria de, aproximadamente, 2 milhões e 700 mil.
Ou seja
O prefeito se adiantou à prorrogação do projeto do ex-prefeito na Câmara, e o remodelou com suas digitais. Caso esperasse mais, poderia se ver com uma batata quente no colo: uma proposta com a identidade da gestão passada e mais cara aos cofres públicos (ainda que melhor para os mais carentes). A proposta será encaminhada para a Câmara de Vitória.
Apoio
Tirando alguns parlamentares, Pazolini tem o apoio da maioria na Câmara. Ou seja, vai se articular para convencer os vereadores a esquecerem o projeto de um auxílio mais robusto para acolherem “de bom grado” sua proposta.