Mesmo com caso Assumção, votação para conselheiro do TCES está de pé na Ales

Davi Diniz e Marcelo Santos / crédito: Secom/Ales

Está marcada para as 15 horas desta segunda-feira (04), durante a sessão ordinária, a votação que vai eleger o próximo conselheiro do Tribunal de Contas. O comunicado, anunciando a votação, foi publicado na manhã de hoje no Diário do Legislativo.

O prazo para inscrição de candidaturas se encerrou às 10 horas de hoje e o único inscrito foi o atual chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Davi Diniz. Será, então, uma eleição com candidatura única e voto secreto.

A inscrição de Diniz ocorreu na última quinta-feira (29), com o apoio de 25 deputados estaduais – apenas os parlamentares Callegari (PL), Danilo Bahiense (PL), Lucas Polese (PL), Coronel Weliton (PRD) e Capitão Assumção (PL) não assinaram a lista de apoio ao nome de Davi.

Mais cedo, em reunião com os deputados, o presidente Marcelo Santos (Podemos) anunciou aos pares sobre o procedimento adotado pela Casa a respeito da prisão preventiva de Assumção. Foi criada uma Comissão Especial que irá apresentar um parecer, em 72h, se revoga ou mantém a prisão. O parecer será votado pelos demais deputados, conforme noticiou a coluna.

Mesmo com a pressão do caso Assumção, Marcelo Santos garantiu aos pares que a votação de conselheiro estaria de pé. Garantia essa que ele já havia dado para a coluna De Olho no Poder na semana passada: “Não pretendo adiar a votação de conselheiro. Há quórum qualificado para deliberar, 29 deputados estarão lá e representam a sociedade”.

O presidente disse também que os deputados estão sensibilizados com a situação de Assumção. “A Casa está ressentida, Assumção tem relação com todos nós”, afirmou. Marcelo iria convidar Diniz para acompanhar a votação da Ales. Após a sessão, o resultado deverá ser comunicado ao TCES.

Vaga aberta em janeiro

A vaga de conselheiro foi aberta em janeiro deste ano com a aposentadoria do conselheiro Sergio Borges. Desde o início, o nome de Davi Diniz era cotado para assumir a cadeira.

De janeiro pra cá chegou a surgir um movimento entre os parlamentares de que a vaga deveria ser ocupada por um deputado – já que a indicação pertence à Ales – e o nome do presidente Marcelo Santos chegou a ser ventilado. Porém, Marcelo saiu do jogo, deixando não somente o caminho livre para Diniz como articulando com outros deputados o voto no secretário.

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