Câmara de Viana: caminho livre para presidente ser reeleito

Joilson e Wanderson: aliança para o comando do Legislativo / crédito: divulgação

Contando com 13 vereadores na próxima legislatura – dois a mais que hoje – a Câmara de Viana caminha para definir o comando dos próximos dois anos sem passar por disputa. O atual presidente, Joilson Broedel (Podemos), é candidato à reeleição e já teria o apoio da maioria dos seus pares e do prefeito reeleito, Wanderson Bueno (Podemos).

Joilson está em seu segundo mandato como presidente e deve ir para o terceiro em uma chapa única. Ele ainda tenta conseguir a unanimidade, mas já teria a adesão de nove vereadores.

“Preciso de maioria simples (sete votos) para ser eleito presidente para o primeiro biênio 2025-2026. Hoje tenho, além do meu voto, mais nove. Mas, creio que conversando um pouco mais possamos alcançar mais votos”, disse Joilson.

Além da confiança dos colegas, o presidente conta com um reforço de peso: o apoio do prefeito.

“Construímos uma chapa de consenso para a Mesa. Alguns outros vereadores até tinham demonstrado interesse, mas ponderei bastante sobre a manutenção do Joilson. Ele fez uma boa gestão orçamentária e financeira, teve destreza no trabalho das comissões, entregou a nova sede do Legislativo, eu tive 100% de apoio nos quatro anos dele à frente da Câmara”, disse Wanderson.

Correligionário e aliado de primeira hora do prefeito, Joilson deu governabilidade a Wanderson durante todo o mandato, não somente garantindo que todos os projetos da prefeitura fossem aprovados, mas também neutralizando a oposição. Aliás, Wanderson, ao contrário de outros prefeitos do Estado afora, não teve dor de cabeça nenhuma com os vereadores.

O prefeito também defende que é importante ter alguém experiente no comando da Câmara no início de uma nova legislatura: “Vamos ter oito novos vereadores. É bom ter uma pessoa com maturidade e equilibrada no comando da Mesa. Joilson é o meu candidato para presidir a Câmara”.

Nova sede da Câmara de Viana

Sem oposição

Wanderson deve iniciar o segundo mandato repetindo o feito dos últimos quatro anos: sem oposição na Câmara de Vereadores. O Podemos elegeu três vereadores, mesmo número que o PP, o PSB e o PL. O PT fez uma cadeira. PL não fechou coligação com nenhum candidato a prefeito e o PT teve a candidatura própria pela federação, com Fabrício Machado (PV) disputando a prefeitura.

Mesmo tendo parlamentares eleitos fora da sua coligação, o prefeito já entrou em campo para costurar uma aliança. Ele disse que inicia o segundo mandato com todos os 13 vereadores em sua base aliada.

“Nós tivemos participação na montagem de chapa do PL e temos uma boa conversa com os três vereadores eleitos. Eles iniciam o mandato dentro de uma conjuntura de ser base do governo. Da mesma forma com relação ao PT, embora o partido estivesse com candidatura majoritária, o PT fazia parte da gestão, o vereador eleito (Pacheco) estava comigo, era servidor de Viana, gestor de iluminação pública na cidade. Hoje nós temos os 13 vereadores eleitos na base do governo e temos um ótimo diálogo com eles”, afirmou Wanderson.

Ainda que não estivessem na base, dificilmente algum vereador faria oposição por oposição após a vitória acachapante que Wanderson teve nas urnas. O prefeito foi reeleito com 92,49% dos votos válidos – o maior percentual do Estado – e nenhum parlamentar quer comprar briga, logo de cara, com a população que consagrou a vitória do prefeito.

 

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