Rose agora quer votação do veto dos royalties só após carnaval

Em meio à enxurrada de críticas que recebeu após conduzir a desastrosa sessão que aprovou o regime de urgência para votar o veto presidencial ao projeto dos royalties, a deputada federal Rose de Freitas (PMDB) agora tenta consertar o que seus colegas de bancada chamaram de “série de erros” cometidos durante a sessão. A expectativa é de que o Congresso vote ainda esta semana o veto. A peemedebista, no entanto, quer adiar a votação para após o carnaval.

Pedido
Esta semana, Sarney volta ao Congresso e assume a presidência dos trabalhos. Rose, que causou insatisfação nas bancadas do Rio e Espírito Santo, já pediu para ele conversar com a presidente antes de convocar a sessão. Caso fique mesmo para o ano que vem, os capixabas e cariocas terão mais tempo para articular a manutenção do veto. Mas agora pode ser tarde demais…

Animação
O ex-candidato a prefeito de Vitória nas últimas eleições Gustavo De Biase (PSOL) casou-se neste final de semana. Após dizer o famoso “sim”, o universitário mostrou bastante animação na pista de dança ao lado da noiva. Felicidades ao novo casal.

Alerta
O deputado Marcelo Santos (PMDB) considera que os administradores públicos não estão muito atentos aos prejuízos que os municípios terão com a unificação da alíquota do ICMS interestadual em 4% a partir do próximo ano. Na opinião do parlamentar, os estragos para as cidades serão mais impactantes do que o fim do Fundap e da nova partilha dos royalties do petróleo. Estima-se que os prejuízos para o Estado cheguem a R$ 2 bilhões anuais. Vai ser um ano difícil…

E agora, Esmael?
Com o retorno do secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Coelho, para a Assembleia no ano que vem, o deputado Esmael Almeida (PMDB), vai ter que deixar o Legislativo. No entanto, há uma movimentação nos bastidores para não deixá-lo desempregado.

Dança das cadeiras
Aliado do governador Renato Casagrande (PSB), Esmael se vê em meio a uma dança das cadeiras. Uma das alternativas cogitada pelo cenário político seria abrigá-lo no Governo com a mini-reforma prevista para o início de 2013. É uma chance remota, mas existe…