Políticos apóiam luta contra preconceito durante desfile de bloco

O tradicional bloco Porca da Quarta, que este ano apresentou um porco gay em seu desfile, além da irreverência também mostrou que a sociedade está mais engajada na luta contra o preconceito em relação aos homossexuais. E abraçando essa causa está o deputado estadual Hércules Silveira (PMDB). O parlamentar participou da folia, acenou para os foliões e fez questão de desfilar em carro a céu aberto ao lado do “porgay”.

Disque-gay
Hércules tem sido uma das mais importantes vozes contra a homofobia na Assembleia. É dele o projeto que cria o serviço de Disque Defesa Homossexual no Estado. A ideia é de que pelo telefone o público gay possa fazer suas denúncias de agressões físicas e morais.

Patrocínio
O vereador Arnaldinho Borgo (PMN) também foi um dos apoiadores para que o “porgay” pudesse desfilar pelas bucólicas ruas da Barra do Jucu. Na camisa oficial dos integrantes do bloco lá estava seu nome entre os patrocinadores do evento.

Regionalização
Após a vitória da escola de samba Vila Isabel, o secretário de Agricultura, Enio Bergoli, comemorou nas redes sociais o título da agremiação carioca. No entanto, também fez questão de exaltar a vitória dos agricultores que deram tema ao enredo. Segundo Bergoli, eles são os “heróis anônimos que produzem alimentos e energia renovável ao nosso planeta”.

Experiência
Após assistir o desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), ficou encantado com o profissionalismo das agremiações cariocas. Ele e o secretário de Turismo da Capital, Paulo Renato Fonseca Júnior, aproveitaram o evento para pegar sugestões e observar a estrutura de lá para melhorar os desfiles aqui no ano que vem.

Estado Presente
Quem ficou bem satisfeito com o trabalho da Polícia Militar durante o carnaval foi o secretário de Segurança, Henrique Herkenhoff. É que um balanço feito pela secretaria apontou que de sábado até a última terça-feira (12) foram contabilizados 18 homicídios no Estado contra 41 registrados no mesmo período do ano passado. Mesmo com a redução, ainda não há motivos para festejar, já que, segundo o secretário, só haverá comemoração quando não houver nenhum assassinato.