As polêmicas declarações do presidente da Câmara de Vitória, Fabrício Gandini (PPS), contra a omissão da Assembleia em relação à Segurança Pública continuam repercutindo entre os deputados. Desta vez foi a vez do peemedebista Sérgio Borges usar a tribuna para rebater às criticas do vereador. Borges ironizou, disse que não conhecia Gandini e afirmou que apesar do pouco tempo de vida pública ele já está sonhando em ser deputado. Ele precisa aprender a cumprir seu mandato, não ficar fazendo média em cima dos deputados e querendo aparecer. Pelo visto não é bom convidá-los para a mesma festa…
Barraco
Além das declarações de Borges, o bate-boca entre os deputados Roberto Carlos (PT) e José Esmeraldo (PR) também roubou a cena da sessão desta terça-feira. O confronto por pouco não termina em pancadaria. Os seguranças do plenário precisaram intervir para conter os ânimos do petista, que tem fama de ser sempre muito tranquilo e paciente.
Transmissão
Quem acompanhava a sessão pela TV Assembleia não conseguiu ver as imagens da confusão. O cinegrafista focou a câmaera em uma das cadeiras que estavam vazias. Só esqueceram de desligar o áudio. Os gritos da baixaria puderam ser acompanhados em tempo real. No ranking de barracos registrados na Casa, esse só perdeu para o protagonizado pelo ex-deputado Giuliano dos Anjos (PRP) e Euclério Sampaio (PDT). Na época, ambos foram parar na delegacia.
Má impressão
Estudantes da Faculdade de Direito de Vitória (FDV) ficaram impressionados com o bate-boca que aconteceu entre José Esmeraldo (PR) e Roberto Carlos (PT). Era a primeira vez que os universitários estavam acompanhando a sessão. Imaginem a imagem que eles vão levar do parlamento. Uma pena…
Bom humor
Para apaziguar os ânimos, o presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), precisou recorrer ao bom humor. Após o embate entre os dois parlamentares, o democrata pediu para que reduzissem a temperatura do ar condicionado na tentativa de esfriar o sangue quente de Esmeraldo.
Caixa preta
O vereador de Vila Velha Oswaldo Maturano (PMDB) protocolou projeto na Câmara que obriga o Executivo a disponibilizar dados referentes às despesas e receita do Caixa Escolar. Dizem que a verba é uma verdadeira caixa preta, já que ninguém sabe onde são aplicados os recursos. Na Legislação anterior a situação chegou até ser investigada por uma CPI. O curioso é que diretores da época do ex-prefeito Max Filho e que foram exonerados na administração do ex-prefeito Neucimar Fraga após serem investigados pelo MPES acabaram sendo reaproveitados na gestão atual. O vereador João Artém, que aprova o projeto, entregou ao secretário de Governo, Roberto Carneiro, o documento com o relatório final da CPI que apontava as irregularidades!