Governo fecha cofre para emendas de deputados estaduais

Os deputados estaduais, que no ano passado tiveram direito a R$ 1 milhão do orçamento do Estado para destinar emendas às suas bases eleitorais, terão que se contentar com o mesmo valor para a proposta orçamentária de 2014. Pelo menos foi isso que o secretário de Planejamento, Robson Leite, sinalizou durante entrevista ao programa Sabatina Vitória, transmitido ao vivo nesta quinta-feira pela Rádio Vitória e jornal online Folha Vitória. Após a realização das audiências públicas, a previsão é de que no final de setembro o projeto seja apresentado na Assembleia.

Chororô
Os parlamentares sempre ficam insatisfeitos epedem um valor mais alto, mas ano passado houve um acordo para que fossem mantidas as emendas de R$ 1 milhão para cada um dos 30 deputados. Quem vai entrar no circuito para intermediar o assunto é o deputado da Casa Civil, Luiz Ciciliotti.

Experiência
O secretário Robson Leite esteve no Chile no mês passado para conhecer os modelos de gestão daquele país para, quem sabe, aplicar aqui no Estado. Ele promete que vai escrever um artigo para contar a experiência e as lições aprendidas durante a viagem. Serão relatos bem interessantes, avisa ele.

Dança das cadeiras
Caso o nome do deputado Sérgio Borges (PMDB) se confirme como o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Espírito Santo, como é apontado, os outros candidatos, os deputados Claudio Vereza (PT) e Dary Pagung (PRP) já estariam de olho nas funções do peemedebista. Dary ficaria com a presidência da Comissão de Finanças e Vereza com a função de líder do governo na Casa.

Imaginação
Em meio à antecipação do processo eleitoral, o deputado federal César Colnago (PSDB) está, pelo menos tentando, minar o desejo do PT em ficar mais quatro anos no poder. Segundo o tucano, a presidente da República, Dilma Rousseff, “acha que tudo de ruim que acontece no país é fruto de imaginação alheia ou, pior ainda, de torcida contrária”.

Mordomia
Colnago ironiza e diz que “é possível que a vida palaciana e o ar de Brasília estejam afetando seriamente a percepção da realidade” da presidente. O tucano sugere que Dilma deveria reconhecer o momento de dificuldade que afetam o dia a dia dos brasileiros, que ao contrário dela, não vivem isolados em um castelo. “Viver encastelada dá nisso”, alfineta o deputado. E olha que a campanha só começa no ano que vem…