Faltando pouco menos de um ano para as eleições que vão escolher deputados, governador e presidente da República, a sensação que temos ao ligar a TV ou ler os jornais é de que o pleito está perto e a campanha eleitoral já está nas ruas. Nas propagandas partidárias gratuitas na TV o cidadão fica na dúvida se já começou o horário gratuito eleitoral, já que os programas não se diferem em nada um do outro e o tom é o mesmo: tentar convencer o eleitor de quem é o melhor preparado para ser eleito no ano que vem.
Uma passada rápida nos jornais também é possível observar o grande espaço dedicado à cobertura das alianças e acordos que estão sendo feitos de olho em 2014. Na semana passada, o troca-troca partidário, formalizado após conversas de gabinete, chamou atenção não só pelos novos filiados aos partidos, entre eles o delegado Fabiano Contarato (PR), mas também pelas ideologias que foram deixadas de lado para priorizar um trampolim eleitoral.
Nesta segunda-feira mesmo o governador Eduardo Campos (PSB) vem ao Espírito Santo, pela primeira vez após a aliança com a ex-senadora Marina Silva, para participar de um evento econômico. Mas a palestra é apenas um motivo para divulgar os projetos realizadas no estado de Pernambuco e tentar convencer os capixabas que está pronto para implementar essas ações de melhorias também no resto do país.
E propaganda entre aliados capixabas, pelo visto, não vai faltar. Na última semana o deputado estadual Eustáquio Freitas (PSB) usou a tribuna da Assembleia para elogiar a capacidade de gestão do pernambucano. O discurso foi transmitido ao vivo pelos meios de comunicação do Legislativo.
Diante de todo esse cenário a pergunta que se faz é onde está o Ministério Público ou a Justiça eleitoral para frear essa propaganda eleitoral antecipada que invade as casas de todos os cidadãos diariamente. Vale lembrar que o ex-candidato a prefeito de Vitória e agora aspirante a uma vaga na Câmara Federal Edson Ribeiro responde uma ação por ter sido acusado de fazer campanha em sua página no Facebook. E os outros casos, como ficam? As autoridades precisam ficar atentas, já que acordos políticos estão sendo, inclusive, fechados dentro das sedes dos poderes públicos.
O Problema é que eles estão tão desesperados com a possibilidade de eu ser o mais votado na história do Estado que perseguem até minha sombra
É explicita a perseguição a Edson Ribeiro, pois é o único processado por campanha eleitoral antecipada por postar num facebook que mudou de partido, enquanto todos os demais estão escancaradamente fazendo campanha e ninguém diz nada