Que a deputada Luzia Toledo (PMDB) não abre mão de um evento, todos já sabem. Que ela é governista até debaixo dágua também não é novidade para ninguém. Apesar do título de uma das maiores defensoras do Palácio Anchieta na Assembleia, a parlamentar não escapou de protagonizar uma verdadeira saia-justa na Casa.
Até então ela era notícia nos principais eventos sociais e políticos capixabas. Mas com a saída do conselheiro Sérgio Borges do plenário para assumir a cadeira no Tribunal de Contas, ela passou a ser a líder da bancada do partido e até candidata a ocupar a presidência da Comissão de Finanças, uma das mais cobiçadas pelos parlamentares.
Luzia teve seus 15 minutos de glória, mas passou a sofrer derrotas uma atrás da outra. Primeiro acabou sendo rejeitada para presidir a Comissão de Finanças. Nos bastidores, a informação que circula é de que seu nome não era bem visto pelo Executivo.
Após levar um golpe e se ver obrigada a abrir mão do cargo para eleger o colega Dary Pagung (PRP), fontes próximas à Luzia garantem que ela não anda muito satisfeita com a situação, principalmente porque acabou ficando no meio do fogo cruzado entre Executivo, Legislativo e Judiciário na tentativa fracassada de negociar o pagamento dos 11,98% dos servidores da Assembleia.
A suposta insatisfação com o governador Renato Casagrande já teria saído das paredes dos gabinetes e ganhou os corredores da Assembleia. Pelo sim, pelo não… é melhor não convidá-la para uma mesma festa com Casagrande. Se bem que, como sempre faz questão de participar de qualquer solenidade, apesar de chateada, a festa pode acabar com o suposto mal estar. Afinal de contas, uma vez governista, sempre governista…