Secretário estadual de Desenvolvimento fica na corda bamba

neryCom a oficialização da candidatura do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), o secretário de Desenvolvimento Nery De Rossi corre o risco de deixar o Governo, assim como outros cargos ligados ao peemedebista. Uma das pastas mais importantes do Estado sempre foi ocupada por membros da Petrobras, aliás, a exploração do petróleo sempre foi uma vitrine de Hartung. Talvez por isso, o titular sempre passava pelo seu crivo, mesmo após deixar o comando do Palácio Anchieta. Agora com Casagrande e Hartung em lados opostos, a situação fica complicada para o secretário.

Corda bamba
Dentro do próprio Governo, há informações de que Nery já ficou no fio da navalha por várias vezes, mas Casagrande sempre acaba postergando sua exoneração do cargo. Parece que agora não há mais motivos para mantê-lo na função. E novas mudanças devem ser anunciadas em breve.

Mais mudanças
Passado o período das convenções, integrantes do PT que ocupam cargos na atual administração também podem ser limados. Entre os órgãos infiltrados por petistas estão, entre outros, a secretaria de Ação Social e a Aderes.

Briga por cadeira I
Candidatos de Guarapari que tentam uma vaga na Assembleia Legislativa já começam a movimentar o tabuleiro político e fazer as contas das chances de eleição. Atualmente três são apontados para a disputa. São eles: O ex-prefeito Edson Magalhães (DEM), Carlos Von (PSD) e o vereador Gedson Merízio (PSB).

Briga por cadeira II
Magalhães é aliado do presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), e tenta viabilizar sua candidatura, embora responda alguns processos na Justiça. Carlos Von estaria desmotivado e ainda não colocou sua pré-campanha na rua. Já Merízio, ligado à Igreja Católica, aposta na sua popularidade, já que foi o vereador mais votado na cidade.

Favorito
Caso Magalhães não consiga confirmar sua candidatura, a briga será entre Carlos Von e Merízio, que tem fortes ligações com o agora conselheiro Rodrigo Chamoun. Os votos do ex-prefeitos serão disputados e nos corredores da Câmara dizem que o vereador leva mais vantagem.