No primeiro dia após os registros das candidaturas no TRE, quem vai disputar o próximo pleito de outubro, não perdeu tempo para iniciar a campanha. Foi o caso do atual governador, Renato Casagrande. Em busca da reeleição, ele concedeu entrevista exclusiva para a coluna Bastidores, quando voltava do interior do estado.
Na rápida conversa, Casagrande comentou sobre a demora para o anúncio oficial sobre a chapa majoritária do PSB, com Fabricio Gandini como vice-governador, e Fabiano Contarato como candidato ao Senado.
O governador falou também sobre a relação com o PT e o ex-governador Paulo Hartung.
Como estamos em época de Copa do Mundo, e o Brasil está classificado para a semi final da competição, o governador disse o que espera da nossa seleção.
Acompanhe a entrevista em vídeo ou na transcrição no texto abaixo.
Coluna Bastidores: Governador, por que tanta demora para anunciar quem formaria a chapa do PSB junto com o senhor?
Governador Renato Casagrande: O vice é produto da articulação política. Precisava ver qual partido estaria perto. Quais lideranças estariam perto. Saber qual o perfil da chapa. E eu compreendo que a chapa com a minha presença e a do Fabricio Gandini, alia a experiencia que eu tenho de quem conduz um governo exitoso, com um reforço de alguém que trabalha da mesma forma que em trabalho. O Gandini tem mostrado isso na Câmara de Vereadores de Vitória. Por isso ele reforça a chapa que apresentamos aos capixabas.
CB: Como aliar Renato Casagrande candidato, e Renato Casagrande governador?
RC: Vou fazer as duas coisas. Tenho que me desdobrar, porque o governo continua. Vou continuar despachando. Amanha (segunda-feira) tenho uma grande reunião de segurança pública, que vai durar a parte da manhã toda. Logo depois do almoço, estarei fazendo campanha. É a aliança do ato de governar com o ato de discutir um novo projeto com a sociedade capixaba.
CB: Depois que o ex-governador Paulo Hartung enviou a carta ao PMDB, colocando o nome a disposição para concorrer ao governo do estado, o senhor conversou com ele para buscar algum acordo?
RC: Pessoas buscaram acordo. Diversas pessoas buscaram acordo. Tentaram fazer com que houvesse uma unidade, mas não tiveram sucesso, e agora estamos num processo de disputa eleitoral.
CB: O presidente do PT no Espírito Santo, João Coser, disse que houve demora em o PSB procurar o partido para um acordo. Houve essa demora, ou não era possível pelo cenário nacional?
RC: Não houve a demora, porque na hora que o PT optou por fazer uma busca prioritária com Paulo Hartung, nós tínhamos que abrir outras conversas, foi isso que aconteceu. Todo mundo com muita legitimidade, porque todos têm direito de fazer suas alianças, e o PT achou que ao lado do Paulo (Hartung) poderia fazer o palanque para Dilma (Rousseff), o que não deu certo. Quando o PT viu que não daria certo, eu já tinha aberto conversa com outros partidos.
CB: O senhor chegou a ficar magoado com as declarações do ex-governador Paulo Hartung, durante a convenção do PMDB?
RC: Não tenho nenhuma mágoa. O que nós fizemos foi mostrar na nossa referencia, com os resultados que a gente tem, a realidade dos fatos de quem está governando com tanta aplicação na área social.
CB: Sobre a Copa do Mundo, governador, mesmo sem Neymar o senhor está confiante na seleção brasileira?
RC: O Brasil está no caminho. Aos trancos e barrancos. Dando sorte em algumas partidas. Mas está se esforçando e está com pinta de campeão.
Os Atuais Candidatos deveriam esta preocupados em apresentar bons projetos ao invés de ficar trocando farpas!..: