Entrada de Marina pode fortalecer candidatura de Casagrande

camposCom trágica morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), o cenário político vai passar por uma reviravolta. A previsão é de que a vice Marina Silva assuma a cabeça da chapa e a mudança pode respingar no Espírito Santo. A ex-senadora agora pode alavancar a candidatura do governador Renato Casagrande, de quem sempre foi amiga. O chefe do Palácio Anchieta declarou após a tragédia que a campanha tem que parar até passar o luto, mas nos bastidores o meio político está em polvorosa já analisando os impactos que o acidente aéreo vai causar nas próximas eleições.

Novo cenário
Vale lembrar que Marina desbancou, nas últimas eleições presidenciais, o ex-governador José Serra (PSDB) e a então candidata Dilma Rousseff (PT) aqui no Estado. Com ela no palanque de Casagrande, especula-se que esses votos podem ser transferidos para o candidato governista.

Marketing
A morte de Campos, segundo o consultor de marketing político Fernando Carreiro, pode causar uma comoção nacional e acabar levando Marina para um eventual segundo turno contra Dilma, o que deixaria Aécio Neves (PSDB) de fora da disputa. Só tem que tomar cuidado para não ser acusada de usar a tragédia para fins eleitorais, explicou o especialista.

Sem campanha
Embora estejam de lados opostos, adversários políticos decidiram cancelar todos os compromissos de campanha para os próximos dias. Assim como Dilma, os petistas capixabas também vão seguir a orientação da direção nacional da sigla e vão guardar o luto pela morte de Campos. O governador Renato Casagrande também não participará de eventos eleitorais.

Felicidade
Em meio à tragédia um sinal de vida e esperança. O senador Ricardo Ferraço (PMDB) comemorou o nascimento do seu filho Arthur na últmia terça-feira. “Ele é uma luz nas nossas vidas, uma bênção para Vivian e eu. O dia é de muita alegria pra toda a família”.

Barraco
Os ânimos se exaltaram durante debate sobre o novo plano municipal de Cultura, que aconteceu na Câmara de Vitória. Houve muito bate-boca porque nem todos concordaram com emendas apresentadas ao projeto. O vereador Zezito Maio (PMDB) chegou a chamar o presidente Davi Esmael (PSB) de tirano. O clima ficou pesado!